O Brasil ampliou em 36,68% a comercialização de doses de sêmen Angus produzidas em território nacional no primeiro semestre de 2021. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) nesta terça-feira,17, apontam para valorização da genética Angus produzida no Brasil, uma vez que 28,21% do montante de sêmen Angus vendido no país neste período refere-se a reprodutores coletados no país. O crescimento em relação ao mesmo período do ano passado (22,39%) é de 6 pontos percentuais.
Para o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, os números revelam a força da raça nos rebanhos brasileiros e o aumento do interesse pela genética nacional. “Atualmente, cria-se Angus nas cinco regiões do Brasil. Isso nos mostra que os animais são capazes de se adaptar aos diferentes climas e ambientes, principalmente porque foram selecionados pensando na realidade do país”, acrescentou.
A Asbia também indicou alta de 41% na comercialização de doses de sêmen de gado de corte em relação ao mesmo período do ano passado (38%). Foram mais de 7,8 milhões de doses vendidas só nos primeiros seis meses de 2021. Incremento de 38% ainda foi registrado nas importações e de 111% na produção de doses de gado de corte. Segundo Thiago Carrara, da Alta Genetics, a expectativa é de uma expansão “muito pujante agora para o segundo semestre”.
Nos primeiros seis meses do ano, a Angus ainda registrou crescimento na produção de sêmen no Brasil. Segundo os dados da Asbia, a alta foi de 87,54% em relação ao mesmo período de 2020. Quanto à importação de sêmen Angus para o país, a expansão computada foi de 33,64%.