Primeiro semestre de 2021 será difícil para o setor de proteína animal, diz instituto
O Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) prevê um primeiro semestre difícil para o setor de proteína animal. Isso porque as indústrias têm operado com margens apertadas diante do aumento nos preços da arroba do boi gordo e da manutenção dos preços da carne no atacado.
“É um momento de atenção redobrada, pois as vendas no mercado interno estão estagnadas e as exportações iniciaram 2021 em ritmo mais lento”, disse em nota o diretor de Operações do Imac, Bruno de Jesus Andrade. A valorização dos animais está calcada na redução da oferta, com uma queda de 18% no volume de animais abatidos no Estado em janeiro e fevereiro deste ano ante os mesmos meses do ano passado.
- Crimes no campo contam com a participação de funcionários e parentes
- Boi gordo: tendência é de manutenção de preços mais altos no curto prazo, diz Safras
E o principal motivo, observa o instituto, é o movimento de retenção de fêmeas para recomposição do rebanho, dados os preços remuneradores do gado de reposição. O Imac aponta, contudo, que o retorno do auxílio emergencial pode dar um fôlego ao mercado doméstico e funcionar como um fator de sustentação dos preços da carne. Além disso, as exportações tendem a se recuperar nos próximos meses, amenizando a situação dos frigoríficos.
Nos primeiros dois meses do ano, foram comercializadas 51,4 mil toneladas de carne bovina do Estado para o mercado externo, 7% a menos do que o obtido no mesmo período de 2020. A receita com as exportações, por sua vez, recuou 6% no primeiro bimestre do ano.
VEJA TAMBÉM
Ovos: diferença entre preços brancos e vermelhos é a maior da série histórica
Mesmo com o fim da Quaresma, os preços dos ovos comerciais continuam subindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, sobretudo os dos ovos vermelhos, –
Leia MaisCarne Suína : embarques do RS crescem 46,71% em março – ABPA
As exportações de carne de frango e suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) do Rio Grande do Sul totalizaram 130,59 mil –
Leia MaisFrango: após recordes em março, exportação começa abril em ritmo intenso
O setor avícola nacional acredita que o desempenho das exportações brasileiras de carne de frango em abril seja parecido com o de março, quando as –
Leia MaisBoi: arroba do boi volta a ser negociado acima do valor da carne
Os preços do boi gordo estão mais firmes no mercado paulista. Segundo pesquisadores do Cepea, além da retomada dos envios de carne bovina à China, –
Leia MaisTilápia: firme demanda na quaresma eleva preço da tilápia em março
As cotações da tilápia avançaram em março – trata-se do oitavo mês consecutivo de alta. Esse movimento resultou da demanda aquecida e da oferta restrita –
Leia MaisSuínos: preços do vivo têm comportamentos distintos dentre regiões
As movimentações no mercado independente de suíno vivo foram distintas dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias. Nas praças em que a oferta –
Leia MaisCarne suína: exportações atingem 27,917 mil toneladas em abril
As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 69,872 milhões em abril (4 dias úteis), com média diária de US$ 17,468 milhões. –
Leia MaisCarnes: exportação de aves atinge 130,522 mil toneladas em abril
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 250,378 milhões em abril (4 dias úteis), –
Leia MaisCarne bovina: exportação atinge 22,594 mil toneladas em abril
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 102,733 milhões em abril (4 dias úteis), com média diária de US$ –
Leia MaisOvos: cotações permanecem estáveis durante a semana santa
As cotações dos ovos seguem estáveis neste início de abril, apesar do pagamento dos salários e da demanda aquecida por conta da Páscoa no último –
Leia Mais