Defesa agropecuária no Brasil é uma das mais fortes do mundo, diz CNA
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) comemorou o parecer favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que reconheceu Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte dos estados do Amazonas e Mato Grosso como áreas livres de febre aftosa sem vacinação.
Este novo status, na avaliação da entidade, mostra que o modelo brasileiro de defesa agropecuária é um dos mais fortes do mundo e é fruto do esforço conjunto do setor produtivo privado e do Ministério da Agricultura para fortalecer a vigilância ativa e passiva nos estados.
“É um reconhecimento do trabalho que fazemos na ponta junto ao produtor e o Brasil mostra ao mundo que o nosso rebanho é saudável. Retirar a vacinação contra febre aftosa é uma das decisões mais difíceis no âmbito de sanidade animal e isso mostra que a OIE reconheceu o nosso sistema de defesa sanitária como bem regulamentado, estruturado e de qualidade”, destaca a coordenadora de Produção Animal da CNA, Lílian Figueiredo.
Para Lilian, esse status também fortalece o sistema de defesa agropecuária brasileiro para o controle e erradicação de outras enfermidades e o produtor rural será favorecido no acesso a outros mercados.
“Há países que exigem a carne de áreas totalmente sem vacinação. Assim teremos mais opções de mercado externo, ampliamos o leque de estados exportadores e reduzimos custos de produção para o pecuarista”, completa Lílian.
A CNA faz parte do Comitê Gestor Nacional do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PNEFA) e monitora o andamento das ações nos estados para a retirada total da vacinação do rebanho bovino brasileiro nos próximos anos.
O Plano Estratégico do PNEFA prevê, em seu cronograma, a retirada total da vacinação do rebanho brasileiro contra a febre aftosa até 2024. “Nossos pleitos serão recomendados para análise na Assembleia-Geral da OIE, em maio. É um passo muito importante que estamos dando, resultado do desempenho das equipes técnicas do Mapa, do setor produtivo nacional e de cada estado envolvido. Seguimos trabalhando para atingir o nosso objetivo de final, que é ser um país livre de febre aftosa sem vacinação”, disse o diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério e ponto focal do Brasil na OIE, Geraldo Moraes.
VEJA TAMBÉM
Carnes: abates bovinos no Uruguai somam 667 mil cabeças no 2T22
O Uruguai, no segundo trimestre de 2022, totalizou abate de 667 mil cabeças de gado, um crescimento de 3% quando comparado ao mesmo período de –
Leia MaisCarne bovina: exportação do Paraguai sobe 39%
As exportações paraguaias de carne bovina alcançaram 98 mil toneladas no 2T22, uma expansão de 39% quando comparado ao 1T22 e um crescimento de 5% –
Leia MaisCarne bovina: Paraguai exporta 200,473 mil toneladas de janeiro a julho
O Paraguai exportou 200.473 toneladas de carne bovina entre janeiro e julho deste ano, no valor de US$ 1.057 bilhão, segundo dados revelados pelo Serviço –
Leia MaisCarne de frango: após suspensão de exportações, Malásia tem estoque em excesso
A Malásia disse, nesta segunda, que o país tem um pequeno excesso de oferta de frango. Em junho deste ano, o país proibiu exportações de –
Leia MaisCarne suína: Brasil exporta 87,911 mil t em julho
As exportações brasileiras de carne suína somaram 87,911 mil toneladas em julho (21 dias úteis), com média diária de 4,186 mil toneladas. A receita com –
Leia MaisBoi: arroba se valoriza; preço da carcaça recua
Os preços da arroba do boi gordo tiveram pequeno acréscimo nos últimos dias, enquanto as cotações da carcaça casada registraram queda, segundo dados do Cepea. –
Leia MaisSuínos: vivo recua fim de julho, mas média do mês está acima da de junho
As cotações do suíno vivo recuaram nos últimos dias devido ao enfraquecimento da demanda pela carne na ponta final, segundo informações do Cepea. Porém, na –
Leia MaisCarne bovina: exportação atinge 129,6 mil toneladas em julho
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 858,101 milhões em julho (16 dias úteis), com média diária de US$ –
Leia MaisCarnes: exportação de aves atinge 295,716 mil t em julho
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 661,630 milhões em julho (16 dias úteis) –
Leia MaisSuínos: Brasil exporta 69,819 mil t até 4° semana de julho
As exportações brasileiras de carne suína somaram 69,819 mil toneladas até a quarta semana de julho (16 dias úteis), com média diária de 4,363 mil –
Leia Mais