Aftosa: especialista dá dicas para manter status sanitário sem vacinação
Com o novo status de zona livre de aftosa sem vacinação para algumas regiões, algumas medidas de prevenção precisam ser redobradas, evitando o contágio do rebanho. Para Prhiscylla Pires, médica veterinária especialista em doenças infectocontagiosas, o produtor não pode se descuidar das medidas preventivas.
“Para manter esse status é importante que os produtores respeitem a legislação da defesa sanitária animal, pois a aftosa é uma doença infecto contagiosa, onde o animal pode adquirir o vírus a partir do contato com algo que pode estar em seu ambiente”.
A veterinária diz que algumas ações básicas podem ajudar no controle do rebanho. “Não permitir a entrada de outros animais na propriedade sem que se conheça a procedência deles. Analisar se esses animais possuem uma GTA adequada e ainda se eles seguem todos os procedimentos de regulação de defesa sanitária animal”, ressalta.
Ainda de acordo com Prhiscylla, as medidas preventivas são importantes, pois além de proteger contra a doença, comprovam a eficiência dos serviços nas defesas agropecuárias em cada estado.
“Desde 2016 não temos nenhum surto. Pode haver possibilidade de novos casos, a chance é pequena, mas pode acontecer. Por isso é sempre importante verificar o gado e sempre notificar qualquer alteração clínica no animal. Quando acontece isso, o sistema de saúde animal é acionado e vai à propriedade verificar e verificar se temos a ocorrência da doença ou não. Esse trabalho de início da suspeita da aftosa é quem garante nosso status e amplia a possibilidade para que mais estados recebam a certificação”, finaliza a veterinária.
VEJA TAMBÉM
Comissão de Bovinocultura de Corte da CNA discute ações para a cadeia produtiva
A Comissão Nacional de Pecuária de Corte da CNA se reuniu, na última segunda-feira (31), para discutir a biosseguridade em propriedades de bovinos e a –
Leia MaisSuínos: média do mês de OUT/22 fecha acima do mês de SET de 2022
As altas nos preços do suíno vivo verificadas no começo de outubro garantiram que a média mensal fechasse acima da registrada em setembro. Isso porque, –
Leia MaisCarne suína: exportações atingem 90,157 mil toneladas em outubro
As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 223,010 milhões em outubro (19 dias úteis), com média diária de US$ 11,737 milhões. –
Leia MaisExportação de carne bovina atinge 188,558 mil toneladas em outubro
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,103 bilhão em outubro (19 dias úteis), com média diária de US$ –
Leia MaisRelação de troca entre boi e bezerro cai em Mato Grosso
Desde janeiro o mercado mato-grossense tem observado um maior volume de animais de reposição sendo ofertados dentro da porteira, enquanto a demanda não tem acompanhado –
Leia MaisOvos: calor e redução da demanda pressionam cotações
Os preços dos ovos voltaram a cair nos principais mercados atacadistas do Brasil. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, houve um enfraquecimento da procura, –
Leia MaisFrango: demanda se enfraquece nesta 2º quinzena
Com o avanço da segunda quinzena de outubro, a procura por carne de frango diminuiu. Diante disso, agentes do mercado atacadista consultados pelo Cepea indicaram –
Leia MaisBoi: diferença entre os preços do boi e da carne é a menor em 12 meses
A diferença média entre os preços do boi gordo (Indicador Cepea/B3) e da carne (carcaça casada negociada no atacado da Grande São Paulo) está em –
Leia MaisSuínos: competitividade de carne suíno recua frente a concorrentes
Enquanto os preços da carne suína registram forte alta de setembro para outubro, os da proteína de frango apresentam pequena elevação, e os da bovina, –
Leia MaisCarne bovina: Brasil deve produzir 10,450 milhões de t em 2023
O Brasil deverá produzir 10,450 milhões de toneladas de carne bovina (em equivalente carcaça) em 2023, segundo informações divulgadas pelo boletim Gain Report, de adidos –
Leia Mais