Boa notícia: sauditas flexibilizam exigência para carne bovina do Brasil
A agência saudita de vigilância sanitária, Saudi Food and Drug Authority (SFDA) retirou uma exigência para importação de carne bovina do Brasil. Antes, a regra limitava em 30 meses a idade dos animais abatidos cuja carne seria destinada ao Reino da Arábia Saudita.
A informação foi divulgada no novo modelo aprovado de Certificado Sanitário Internacional (CSI). O texto também passa a incluir a possibilidade de exportação brasileira de carne de ovinos para o país árabe.
A retirada da exigência em torno da idade dos animais abatidos foi comemorada por exportadores. “Isso foi muito bem recebido pelo setor pois abre opções de exportação”, afirmou Marcel Moreira Pinto, adido agrícola do Brasil em Riad.
Já a abertura de mercado aos ovinos ainda está sendo avaliada. “Os sauditas importam carne de ovinos, principalmente da Austrália. Como nunca teve fluxo comercial com o Brasil, ainda não sabemos como vai ser a demanda e o interesse pelo produto brasileiro”, explicou o adido.
Para iniciar o processo de exportação, Moreira Pinto lembra que será preciso habilitar os estabelecimentos a exportar junto à autoridade sanitária saudita. O executivo está apurando, ainda, com as autoridades sauditas se a abertura do mercado se estende também aos caprinos.
Ovinos no Brasil
Em março de 2020 o Brasil também abriu mercado de carne de ovinos no Kuwait. No entanto, o volume produzido pelo Brasil ainda é pequeno perto da demanda árabe. O próprio consumo brasileiro precisa ser completado com a importação de carne ovina de países como o Uruguai.
Já o setor de caprinos ainda busca se organizar melhor para conseguir atender demandas pelo produto. No início deste ano, os criadores brasileiros chegaram a receber contato dos egípcios que queriam comprar animais vivos, mas a negociação esbarrou no tamanho do rebanho brasileiro.
VEJA TAMBÉM
Milho: USDA anuncia cancelamento de venda de 280 mil t para China
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) o cancelamento de uma venda feita para a China, envolvendo 280 mil –
Leia MaisExportação de ovos no 1º quadrimestre é a maior para o período em 5 anos
As exportações de ovos em 2021 tem ganhado espaço, já que o câmbio vem favorecendo as vendas externas e o mercado doméstico desaquecido. Em abril, –
Leia MaisMilho: indicador supera os R$ 100 a saca
O milho indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP), atingiu a marca histórica de R$ 100 a saca de 60 quilos na última semana, batendo um recorde –
Leia MaisButantan vai demandar 20 milhões de ovos para produzir vacina ButanVac
O Instituto Butantan demandará milhões de ovos para produzir a ButanVac, nova vacina contra a Covid-19. Na quarta-feira, 28, a entidade recebeu o primeiro lote –
Leia MaisBoi gordo: baixa liquidez predomina no mercado físico e preços oscilam
A baixa liquidez predomina no mercado físico do boi gordo e, com isso, os preços oscilam conforme a praça pecuária do país e a necessidade –
Leia MaisMilho: oferta restrita eleva o preço da saca em Campinas para R$ 101
A oferta restrita do milho se sobrepõe à proximidade do início da colheita do milho 2ª safra, essa tensão sobre a oferta eleva o preço –
Leia MaisVeja como as redes sociais ajudaram produtora de queijo a aumentar as vendas em 400%
Na região de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a agricultora Walkiria Naves, inaugurou a queijaria Ouro das Gerais, na Fazenda Boa Aprazível, em 2018. A agricultora –
Leia MaisMilho: produção mundial 2020/21 deve ficar em 1,156 bi de toneladas
A produção mundial de milho em 2020/21 deverá totalizar 1,156 bilhão de toneladas, contra 1,139 bilhão do ano anterior. A estimativa faz parte do relatório –
Leia MaisMilho: semana termina com preços firmes e pouca oferta
O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes novamente nesta sexta-feira. Como destaca o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado continua muito –
Leia Mais