Boi chega a patamar inédito e arroba é vendida a R$ 321
O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve pontual avanço da oferta em alguns estados, mas no entanto muitos negócios ainda são realizados acima da referência média.
Os frigoríficos ainda se deparam com dificuldades na composição de suas escalas de abate, posicionadas entre dois e quatro dias úteis. “A tendência é que o volume de animais terminados seja mais expressivo a partir do mês de
maio, período em que as pastagens tendem a apresentar queda da qualidade em função do clima seco, nesse ambiente os pecuaristas tendem a perder capacidade de retenção, período que costuma marcar o ápice da safra do boi gordo”.
”Do ponto de vista da demanda segue o otimismo em torno da entrada dos salários na economia, somado a uma nova rodada do auxílio emergencial, mesmo com uma parcela menor a tendência é que haja estímulo ao consumo de produtos básicos. As exportações seguem como uma variável importante, pois as flutuações cambiais ainda tornam a carne bovina brasileira extremamente competitiva no mercado internacional” completa Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 321 a arroba, ante R$ 320 na terça-feira, 6. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 301, ante R$ 300. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 307, contra R$ 306. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 306 a arroba, ante R$ 307,00. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 314, contra R$ 313.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a reajustes durante a primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo.
Além da entrada dos salários na economia precisa ser considerada uma nova rodada do auxílio emergencial fomentando o consumo de produtos básicos. Na carne bovina a tendência é que esse adicional de recursos gere avanços mais consistentes nos preços do quarto dianteiro, que é mais acessível. O cerceamento das atividades de bares, restaurantes e de outros estabelecimentos é um fator importante a ser considerado, dificultando a venda das linhas premium dos frigoríficos.
Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,55 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,30 o quilo.
VEJA TAMBÉM
Boi gordo volta a subir e se aproxima dos R$ 320 a arroba
O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta sexta-feira, 28. O ambiente de negócios ainda sugere pela intensificação deste –
Leia MaisPecuaristas argentinos decidem estender greve na venda de produtos bovinos
A Comissão de Enlace das Entidades Agropecuárias da Argentina (Ceea), grupo que reúne as principais entidades agropecuárias da Argentina, estendeu a paralisação da comercialização de –
Leia MaisAftosa: especialista dá dicas para manter status sanitário sem vacinação
Com o novo status de zona livre de aftosa sem vacinação para algumas regiões, algumas medidas de prevenção precisam ser redobradas, evitando o contágio do –
Leia MaisFrango: liquidez aumenta, mas competitividade da proteína cai
Tendo em vista o menor preço da carne de frango em relação as demais proteínas como a carne bovina e suína, a demanda pela carne –
Leia MaisColheita de milho atinge 90% no Rio Grande do Sul
A colheita do milho atinge 90% da área no Rio Grande do Sul, com avanço semanal de dois pontos percentuais. Em igual período da safra –
Leia MaisMilho: com alta em Chicago, vendas travam no Brasil
O mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados nesta quinta-feira, 27, praticamente parado em termos de negócios. O limite de alta atingido na Bolsa –
Leia MaisFederações da Agricultura e Pecuária dos estados repercutem certificação da OIE
Os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso agora são reconhecidos internacionalmente como zonas livres –
Leia MaisBenedito Rosa: Decisão da OIE é motivo de comemoração para o pecuarista
Os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso agora são reconhecidos internacionalmente como zonas livres –
Leia MaisPreços do boi gordo sobem acima da referência média
O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta quinta-feira, 27. Mais uma vez, houve negócios efetivados acima da referência –
Leia Mais