Boi gordo: mercado segue lento e arroba registra nova queda
O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta sexta-feira, 29. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana terminou com muitas unidades frigoríficas ausentes da compra de gado.
“A tendência para o curto prazo é que sejam evidenciadas algumas tentativas de compra abaixo da referência média, principalmente no retorno aos negócios, após o feriado da terça-feira”, disse ele.
O cenário segue problemático do ponto de vista da receita. A indústria ainda lida com câmaras frias lotadas, além de operar com maior capacidade ociosa, consequências do autoembargo em relação às exportações ao mercado chinês. Do ponto de vista do pecuarista o quadro também é complicado, com forte queda da margem em um ano em que os preços da reposição estiveram em seu topo histórico, além do elevado custo de nutrição animal.
O mercado segue carente de novidades em relação à China, ainda sem um posicionamento em relação ao recredenciamento da carne bovina brasileira.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 257 na modalidade à prazo, ante R$ 258 a arroba na quinta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 240, contra R$ 242. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 262, estáveis. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 243, contra R$ 242. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 249 por arroba, inalterado.
Atacado
O mercado atacadista apresentou preços estáveis nesta sexta-feira. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de queda no curto prazo, em linha com o avanço da oferta nas últimas semanas. Mesmo durante o período de virada de mês há pouco otimismo sobre uma eventual recuperação dos preços. “Caso esse movimento se prolongue a tendência é que acabe influenciando a formação dos preços das proteínas concorrentes”, disse Iglesias.
Assim, o quarto traseiro foi precificado a R$ 20,40 por quilo. O quarto dianteiro manteve preço de R$ 13,30 por quilo, e a ponta de agulha seguiu no patamar de R$ 13 por quilo.
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