Boi gordo: oferta restrita volta a elevar preços da arroba no país
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos nesta quinta-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, já há sinais de acomodação na escalada dos preços. “Em São Paulo, por exemplo, os frigoríficos voltaram a operar com escalas de abate mais confortáveis. Já em Minas Gerais e no Mato Grosso, o movimento de alta ainda acontece de maneira consistente. Os frigoríficos desses estados voltam a encontrar maior dificuldade na composição de suas escalas de abate”, assinalou o analista.
A oferta de animais terminados no geral é restrita. “Esta é uma variável que seguirá inalterada no mercado até a virada de ano. “Quando se trata de animais terminados em pastos, a decisão de venda do pecuarista tem um peso maior”, esclareceu.
Em relação à China, não há novidades desde que houve o aceite de lotes certificados até o dia 03 de setembro. “Basicamente, ainda não há um parecer, tampouco uma precisão de quando a nova produção de carne bovina brasileira terá sua entrada permitida pelas autoridades chinesas”, apontou.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 319 – R$ 320 na modalidade à prazo, ante R$ 318 na quarta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 315, contra R$ 315. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311 contra R$ 310. Em Cuiabá, ao valor foi de R$ 303, ante R$ 301. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 325 por arroba, ante R$ 320.
Atacado
O mercado atacadista segue apresentando alta em seus preços. A indústria frigorífica continua em modo de preparação para as festividades de final de ano, período tradicionalmente é pautado por movimentos interessantes de alta da carne bovina no atacado, disse Iglesias. “Mas, o grande limitador de momento é a menor capacidade por parte do consumidor médio em absorver novos reajustes da carne bovina no varejo”, ponderou. O quarto traseiro foi precificado a R$ 23 por quilo, alta de 0,25 centavo. A ponta de agulha foi precificada a R$ 15,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo, alta de R$ 0,10.
VEJA TAMBÉM
Carne bovina: empresa do México visita Argentina para iniciar exportação
O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), Rodolfo Acerbi, conduziu uma reunião final com uma delegação da empresa mexicana de alimentos Sigma, onde –
Leia MaisCarne bovina: custo de produção aumenta em Mato Grosso
O custo de produção da pecuária de corte em Mato Grosso em 2022 seguiu com a tendência de alta observada desde 2018. Segundo os dados –
Leia MaisOvos: poder de compra do avicultor cai pelo 5º mês consecutivo
Os preços dos ovos comerciais continuam em queda em janeiro frente aos de dezembro na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Já os valores –
Leia MaisCarne bovina: exportações da Argentina geram US$ 3,431 bi em 2022
As exportações argentinas de carne bovina renderam US$ 3,431 bilhões em 2022, um aumento de mais de US$ 640 milhões do que no ano anterior, –
Leia MaisABCS diz que 84,1% do rebanho suíno de Alagoas foi vacinado contra a PSC
Em boletim divulgado na última sexta-feira (27), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) informou que até agora, em 58 dias de trabalho, foram –
Leia MaisCarnes: 48% do rebanho bovino da Argentina é afetado pela seca
De acordo com a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), com dados do Sistema de Informação sobre Secas para a América do Sul (SISSA), 48% –
Leia MaisFrango: preço da carne de frango está em movimento de queda desde de dezembro
Os preços da carne de frango, negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo, estão em queda desde dezembro de 2022, com o movimento se –
Leia MaisBoi: diferença entre os valores médios de macho e fêmea é recorde
A diferença média entre os preços das arrobas dos animais machos e fêmeas prontos para abate, ambos comercializados no mercado paulista, atingiu o maior patamar –
Leia MaisCarne suína: exportações atingem 53,980 mil toneladas em janeiro
As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 134,583 milhões em janeiro (15 dias úteis), com média diária de US$ 8,972 milhões. –
Leia MaisFrango: queda no preço do frango e alta nos insumos pressionam poder de compra do avicultor
As cotações do frango vivo têm registrado forte queda entre as médias de dezembro de 2022 e da parcial de janeiro (até o dia 18). –
Leia Mais