Boi gordo: preços seguem acima da referência média, diz Safras
O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quarta-feira, 30. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, ainda são relatados alguns negócios acima da referência média, principalmente para animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês.
“Os frigoríficos mantêm uma frente de relativo conforto em suas escalas de abate, posicionadas entre três e cinco dias úteis em média. Mesmo assim não conseguem exercer pressão sobre o mercado neste momento”, diz o analista.
Ainda conforme Iglesias, a questão chinesa segue imprescindível para o entendimento do mercado doméstico. “O movimento de queda no mercado chinês acendeu o sinal de alerta no mercado mundial, com a expectativa de uma China menos atuante na importação de proteína animal. A boataria em torno de um novo surto da Peste Suína Africana ainda se faz presente, no entanto sem a confirmação da OIE e da FAO”, disse.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 320 na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 313, inalterada. Em
Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 309, inalterada. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 316 a arroba.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajuste dos preços no curto prazo, em linha com a melhor reposição durante a primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo, consequência da entrada dos salários na economia “Importante mencionar que a carne de frango ainda conta com a predileção do consumidor médio, algo compreensível com o quadro macroeconômico atual”, destaca Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,30 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,30 o quilo e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,40 o quilo.
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