Boi gordo: ritmo lento do mercado faz arroba estacionar nos R$ 326 em SP

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta sexta-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, o dia foi novamente fraco de negócios, com alguns frigoríficos optando por se ausentar da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo.

Após a alta dos preços na virada do mês, foi evidenciada boa fluidez dos negócios, permitindo que os frigoríficos avançassem suas escalas de abate de maneira satisfatória, que atendem entre cinco e sete dias úteis em média.

“Para que haja continuidade do movimento de alta, se faz necessário a ocorrência de algum fato novo, que motive os frigoríficos a pagar preços ainda mais altos pela arroba do boi gordo”, assinalou Iglesias. A demanda doméstica de carne bovina por si só não parece reunir as condições necessárias para justificar movimentos ainda mais robustos, completou.

Atacado

O mercado atacadista voltou a apresentar preços firmes para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços durante a primeira quinzena de dezembro, período que será pautado pelo ápice do consumo no mercado interno. No entanto, há evidentes limitações macroeconômicas que levam a crer em maior dificuldade de repassar novos reajustes da carne bovina no varejo, a tendência ainda é pela continuidade do amplo processo de migração de demanda para proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23 por quilo. A ponta de agulha ainda teve preço de R$ 15,70 por quilo. O quarto dianteiro seguiu no patamar de R$ 16 por quilo.

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