Boi gordo: vendas aumentam no mercado interno e preços seguem firmes
O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o dia foi marcado por razoável fluidez das negociações, mas o volume ofertado continua expressivo em muitos estados, resultando em grande dificuldade na composição das escalas de abate por parte dos frigoríficos.
“A tendência é que o mês de abril ainda seja pautado por oferta reduzida de boiadas, com avanços mais consistentes a partir de maio. Neste período, as pastagens perdem qualidade em função do clima seco típico da época e os pecuaristas perdem capacidade de retenção” disse Iglesias.
Conforme o analista, há maior otimismo em torno da demanda doméstica de carne bovina, considerando que além da entrada dos salários na economia também se faz presente uma nova rodada do auxílio emergencial que tende a
motivar o consumo de produtos básicos, incluindo carnes. No caso da carne bovina os cortes do dianteiro e da ponta de agulha serão os principais beneficiados.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 321 a arroba. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 301. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 307. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 306 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 314 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a reajuste dos preços, em linha com a boa reposição entre atacado e varejo prevista para a primeira quinzena do mês.
Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,55 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,30 o quilo.
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