Boi gordo volta a subir e se aproxima dos R$ 320 a arroba
O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta sexta-feira, 28. O ambiente de negócios
ainda sugere pela intensificação deste movimento ao longo da primeira quinzena de junho, consequência do avanço da demanda em torno da entrada dos salários na economia, diz o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
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Segundo ele, o quadro anêmico de oferta que vigora no mercado pecuário brasileiro nesta virada de mês pressiona os preços. “Basicamente a oferta de animais de safra é apenas residual, enquanto o confinamento de primeiro giro é reduzido em função da elevação dos custos pecuários em 2021”, assinala o analista.
O dado mensal de exportação que será divulgado na próxima terça-feira, 1, será um norte importante para entender as consequências da decisão da Argentina em suspender as exportações pelo período de 30 dias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 317, ante R$ 315 na quinta, na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 302, contra R$ 301. Em Cuiabá, preços em R$ 304, contra R$ 303. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 305 a arroba, estáveis.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a expectativa é de maior espaço para reação durante a primeira quinzena de junho, avaliando a entrada dos salários como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Importante mencionar que a adoção de medidas restritivas em muitos estados prejudica relevantes setores demandantes, a exemplo de restaurantes, bares e rede hoteleira; portanto a demanda por cortes nobres tende a recuar nesse período”, diz Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,35 o quilo, estável. O corte dianteiro teve preço de R$ 16,90 o quilo, assim como a ponta de agulha.
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