Boi: preço da arroba perde força e chega em R$ 314 em São Paulo
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na maioria das regiões de produção e comercialização nesta segunda-feira, 26. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana iniciou com inexpressivo volume de negócios.
“A tendência é que os frigoríficos voltem a exercer pressão sobre o mercado em uma semana pautada pela fraca reposição entre atacado e varejo. Além disso, as escalas de abate estão mais confortáveis, posicionadas entre quatro e seis dias úteis”, diz.
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A oferta de boi gordo terminado apresentou avanços ao longo do mês de abril, avaliando a degradação das pastagens, consequência do regime de chuvas irregular em grande parte do Centro-Sul do país. Para o mês de maio, a tendência é de um volume de chuvas ainda abaixo do normal, reduzindo a capacidade de retenção por parte do pecuarista.
Do ponto de vista da demanda de carne bovina, deve haver atenção ao consumo relacionado ao Dia das Mães, período que tradicionalmente motiva a reposição entre atacado e varejo. “Mesmo assim, haverá pouco espaço para reajustes”, assinala Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 314, ante R$ 314 – R$ 315 na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 295 a arroba, contra R$ 297. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 305, ante R$ 304 – R$ 305. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 310 – R$ 311, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 306 a arroba, inalterados em relação à última sexta.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência é que haja algum espaço para reação dos preços na próxima virada de mês, avaliando a entrada dos salários na economia, além do repique da demanda sazonal do Dia das Mães.
Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18,00 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,90 o quilo.
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