Boi: tendência é de acomodação nos preços da arroba no curto prazo

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta sexta-feira, 13. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços se acomodaram, enquanto o ambiente de negócios pouco mudou.

“Os frigoríficos ainda se deparam com uma posição confortável em suas escalas de abate, que atendem entre cinco e sete dias úteis em média. Mesmo assim, não há muitas tentativas de compras abaixo da referência média, mantendo a boa fluidez das negociações. A expectativa de curto prazo ainda aponta para acomodação dos preços”, assinalou Iglesias.

Para o último trimestre, a demanda de carne bovina será fundamental para o boi gordo estabelecer novos pontos de máxima, com importante limitação do consumo doméstico em torno da incapacidade do brasileiro médio em absorver novos reajustes da carne bovina, simplesmente migrando para proteínas mais acessíveis (carne de frango). “Em relação à demanda externa, o fator a ser considerado é o comportamento da China no mercado internacional durante o período”, disse o analista.

Atacado

Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais baixos. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. “Importante destacar que a carne de frango ainda conta com a predileção do consumidor médio, algo bastante compreensível na atual conjuntura econômica”, disse Iglesias.

O quarto dianteiro foi precificado a R$ 17 por quilo. O quarto traseiro teve preço de R$ 21,25 por quilo, estável. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 16,90 por quilo, queda de dez centavos.

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