Boi: volume de negócios é menor com preços em patamar elevado
O mercado físico de boi gordo encerrou a semana com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado,
Fernando Henrique Iglesias, o volume de negócios foi menor nesta sexta-feira, 19. Mas, com os preços elevados, os frigoríficos não conseguiram avançar suas escalas de abate de modo satisfatório, com uma ou outra exceção.
“No geral, a oferta de animais terminados permanece restrita, sem grande expectativa de avanços no curto prazo”, assinala Iglesias.
A oferta de animais de pasto é insuficiente e não atende com plenitude os frigoríficos que demandam animais padrão China. normalmente a terminação desse tipo de animal é feita em confinamentos. O contraponto permanece na
situação da demanda doméstica, com as medidas de distanciamento social colocando em xeque o processo de retomada da atividade econômica. “As restrições mais severas em relação a restaurantes, bares e outros
estabelecimentos prejudica a demanda por cortes nobres”, disse o analista.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 315. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 303. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 300. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços chegaram a R$ 304.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, há grande questionamento em relação ao consumo doméstico, uma vez que a pandemia não dá trégua, exigindo medidas cada vez mais severas
de distanciamento social. “Nesse tipo de ambiente a recuperação do nível de emprego e da renda ocorrerá de maneira lenta, mantendo a predileção da maior parte da população sobre a carne de frango. Somado a isso o
funcionamento de bares, restaurantes e de outros estabelecimentos é restrito nesse momento, afetando a demanda pelas linhas premium dos frigoríficos”, aponta Iglesias.
Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,30 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 16,50 o quilo.
VEJA TAMBÉM
Carne de frango ganha competitividade frente à bovina
O mercado de proteína apresentou forte valorização na média de preços das carnes de frango, bovina e suína em junho em comparação com o mês –
Leia MaisBoi gordo segue com preços firmes e valor da carcaça casada sobe
A queda de braços entre produtores e frigoríficos seguem ditando o ritmo dos negócios no mercado físico do boi gordo, segundo análise da Agrifatto. Com –
Leia MaisQueda nos preços dos grãos alivia situação de suinocultor
Neste mês de junho, enquanto os preços do suíno vivo registram forte aumento, os valores dos principais insumos da alimentação, o milho e o farelo –
Leia MaisBoi gordo: cai diferença entre valores da arroba e da carne no atacado
A diferença de preço do boi gordo e da carcaça casada bovina está em R$ 9,01 por arroba para o mês de junho, valor abaixo –
Leia MaisChina deve diminuir importações de carne suína do Brasil, diz analista
As importações de carne suína do Brasil pela China devem desacelerar nos próximos meses, de acordo com o Rabobank. Para entender o que deve levar –
Leia MaisMarfrig anuncia construção de unidade frigorífica no Paraguai
A Marfrig comprou um terreno para a construção de uma unidade frigorífica na cidade Yby Yaú, no Departamento de Concepción, no Paraguai. O movimento marca –
Leia MaisCalendário de provas do cavalo crioulo é adaptado para integrar a Expointer
A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) ajustou a agenda de seletivas previstas para o segundo semestre, em razão da definição das datas –
Leia MaisBoi: oferta segue restrita e impede queda nos preços
O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quarta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado volta a –
Leia MaisCarne bovina: produtores argentinos afirmam que exportações ficarão restritas a 50%
O anúncio da retomada das exportações de carne bovina da Argentina, na verdade, representa uma restrição de 50% às vendas externas no país. A afirmação –
Leia MaisConsumo de proteína animal está presente em 98% dos lares brasileiros
O consumo de proteína animal no Brasil está presente em 98,5% dos lares. O ovo é o principal destaque, com 96% de presença, seguido pela –
Leia Mais