13 de junho de 2021 às 18h45

Brasileiro aumentou o consumo de queijos durante a pandemia, diz pesquisa

queijo coalho

Consumo de queijo aumentou no Brasil após a pandemia. Foto: Embrapa

O período de quarentena imposto em todo o mundo fez aumentar o consumo de queijo, segundo pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak em parceria com a consultoria global de mercado Lexis Research. No Brasil, 46% dos entrevistados afirmaram ter aumentado a ingestão do alimento durante a pandemia, índice ligeiramente acima da média global, de 1/3 dos entrevistados. A maior alta foi nos países asiáticos, com destaque para Índia (60%) e China (41%), seguida da Turquia, com crescimento de 54%. O levantamento foi feito em março deste ano e ouviu 4.500 pessoas, em nove países: Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Índia, Rússia, China, África do Sul e Turquia.

“Queijos são consumidos em todos os continentes e a demanda não mostra sinais de redução. Na verdade, é exatamente o oposto. No Brasil, por exemplo, 84% dos entrevistados consomem regularmente queijo no café da manhã em casa”, afirma Monica Pieratti, diretora de portfólio para a área de Processamento da Tetra Pak.

Outro hábito brasileiro é o alto consumo da muçarela, principalmente como ingrediente das pizzas, assim como fazem os italianos. Boa parte do país (79%) prefere os queijos de sabor salgado e estão abertos a novidades como os itens com sabor azeitona (54%), ervas (51%) e especiarias (45%). Segundo a pesquisa, o brasileiro escolhe o queijo pelo seu sabor (afirmação de 31% dos entrevistados), sendo o preço o segundo item de consumo (afirmação de 46% dos entrevistados).

Efeito da pandemia

Segundo a pesquisa, a alta do consumo de queijos é explicada pela chegada da Covid-19, que mudou o comportamento da população. Isso se deve, em parte, ao fato de mais pessoas estarem passando tempo em casa, o que proporciona mais oportunidades para o consumo do alimento, como ao assistir TV (36%) ou ao acompanhar uma bebida – como aperitivo (35%) ou em um lanche rápido (35%). No Brasil, a maioria (84%) consome queijo no café da manhã e como tira-gosto no fim de tarde (51%).

Segundo Monica, o queijo tem sido uma parte essencial da nossa dieta por séculos e deve permanecer assim por muitos anos. “As pessoas estão se tornando mais aventureiras em termos de sabor e textura, e temos a facilidade de acomodar isso, garantindo que não haja comprometimento da qualidade no resultado final”, complementa.

Além da pandemia, o alta no consumo também se deve à percepção do produto, tido como um aliado para o bem-estar. No Brasil, os consumidores consideram o queijo um alimento saudável (50%), nutritivo (48%), com alto teor de proteínas (42%) e rico em cálcio (34%).

A pesquisa também revela que cresceu o interesse por queijos veganos. Nos nove países, 42% já ouviram falar sobre o tema, apesar de poucos (24%) já terem experimentado o produto. No Brasil, o interesse é ainda maior (49%), com 20% dos entrevistados já tendo consumido algum queijo de origem vegetal.

Ao aprofundar sobre os motivos que levam ao consumo de queijos veganos, os consumidores brasileiros destacam a percepção do produto ser mais natural (56%) e mais amigável com o meio ambiente (45%).

“Notamos a sustentabilidade cada vez mais associada ao consumo de alimentos e bebidas e o surgimento de novos nichos. Isso não significa a canibalização entre queijos tradicionais e opções veganas, mas o surgimento de novas rotas e vias de crescimento para produtores atuando no segmento de queijos”, explica Monica.

A pesquisa da Tetra Pak foi realizada em março de 2021, com 4.500 pessoas, em nove países (Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Índia, África do Sul, Rússia, Turquia e China). O questionário foi online, na língua nativa de cada participantes, com duração média de 25 minutos.

13/04/2021 às 19h01

Leite: Mato Grosso ganha conselho paritário de produtores e indústrias

Foi lançado nesta terça-feira, 13, o Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite do Estado de Mato Grosso (Conseleite-MT). O objetivo é unificar a –

Leia Mais
13/04/2021 às 17h57

Boi gordo tem dia de recuo nos preços com melhora pontual da oferta

O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos nesta terça-feira, 13. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos –

Leia Mais
13/04/2021 às 16h01

Baixo volume de oferta impulsiona preços da arroba do boi no MT

A cotação da arroba do boi gordo ficou na média de R$ 296,01 em março de 2021, acréscimo de 1,97% ante o mês de fevereiro –

Leia Mais
13/04/2021 às 15h02

Carnes: Importações da China sobem 11,4% em março

Dados de alfândega da China divulgados nesta terça-feira, 13, indicam que o país importou mais de um milhão de toneladas de carne em março, o –

Leia Mais
13/04/2021 às 13h20

Carne bovina: ‘Brasil pode passar a exportar 35% da produção em breve’

A arroba do boi gordo segue em alta nos mercados físico e futuro. Quem vê as cotações recordes pode pensar que o pecuarista está vivendo –

Leia Mais
13/04/2021 às 13h01

Milho: Imea estima produção do MT em 34,97 milhões de toneladas para 2020/21

Com a conclusão da semeadura de milho no estado, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) atualizou a estimativa para a safra 20/21 de milho –

Leia Mais
13/04/2021 às 08h03

Boi gordo tem como referência R$ 320 em SP e padrão China vale até R$ 325

Com os preços da carcaça bovina no atacado renovados para cima e a indefinição das vendas do final de semana, as referências de negociação para –

Leia Mais
12/04/2021 às 19h59

Aves: exportação atinge 118,062 mil toneladas na 2ª semana de abril

As exportações de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 178,019 milhões em abril, com média diária –

Leia Mais
12/04/2021 às 19h59

Carne bovina: exportação atinge 38,139 mil toneladas na parcial de abril

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam U$ 179,229 milhões em abril, com média diária de U$ 29,871 milhões. A –

Leia Mais
12/04/2021 às 19h05

Boi: mercado sinaliza para aumento na oferta de animais

O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado iniciou a semana –

Leia Mais