Carne bovina: consumo mundial deve bater recorde em 2021
O consumo mundial de carne bovina deve bater recorde em 2021, totalizando mais de 60 milhões de toneladas em equivalente carcaça. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para cima, em abril, a expectativa para o ano.
Em 2021, o consumo mundial deve somar o equivalente a 60,04 milhões de toneladas que, se confirmado, representa um ganho de 1,6% em relação ao consumo observado em 2020 (59,06 milhões de toneladas). A demanda por carne bovina deve crescer quase 1 milhão de toneladas em equivalente carcaça de 2020 a 2021.
O aumento do consumo mundial de carne bovina tem se dado, principalmente, pela China. A demanda chinesa deve somar 10,08 milhões de toneladas em equivalente carcaça, alta de 6,3% frente a 2020 (9,48 milhões de toneladas) e atrás apenas dos Estados Unidos, maior consumidor mundial, com perspectiva de 12,52 milhões de toneladas.
Entre 2017 e 2021 o crescimento esperado do consumo de carne bovina chinês é de 39,4%, variando de 7,23 milhões de toneladas a 10,08 milhões de toneladas.
Carne bovina no Brasil
Por outro lado, a demanda no mercado interno brasileiro segue caindo em 2021, informa a FarmNews. O registro negativo, apesar da leve recuperação frente a 2020, deve seguir abaixo do que foi observado entre os anos de 2017 a 2019. A expectativa é que o consumo de carne bovina no Brasil some 7,73 milhões de toneladas, valor abaixo do recorde observado em 2019, de 7,93 milhões de toneladas.
Além do Brasil, o consumo na União Europeia tem caído, ainda que ligeiramente. Isso porque em 2021 é esperado uma demanda total de 7,69 milhões de toneladas, o menor valor ao longo dos últimos 5 anos.
Mas com a perspectiva de aumento da demanda por carne bovina no mundo, as exportações devem alcançar nova máxima histórica em 2021, o que reflete na expectativa de forte aumento das vendas pelo Brasil.
VEJA TAMBÉM
Soja: vendas líquidas semanais dos EUA ficam em 735,6 t em 2021/22
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 735.600 toneladas na semana encerrada em 6 –
Leia MaisEmbarques de suínos seguem firmes, mas preço interno cai, diz Cepea
As exportações brasileiras de carne suína encerraram 2021 em volumes elevados e seguem registrando bom desempenho neste começo de 2022. Pesquisadores do Cepea indicam que, –
Leia MaisArroba do boi gordo é negociada acima de R$ 330, aponta Cepea
Os preços médios da arroba bovina negociada em São Paulo estão se mantendo acima dos R$ 330 desde o início deste ano, atingindo recorde nominal –
Leia MaisMS: 99,6% do rebanho do estado foi vacinado contra aftosa em 2021, diz Iagro
A Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro) afirmou que a campanha de vacinação contra a febre aftosa alcançou –
Leia MaisExportação de frango para os Emirados Árabes cresce 29% em 2021
O Brasil se mantém como um importante exportador de carne de frango para os países árabes, especialmente para os Emirados Árabes Unidos. Dados da Associação –
Leia MaisLácteos: Fonterra, da Nova Zelândia, reduz em 1,6% estimativa de coleta em 2021/22
A companhia de lácteos Fonterra, da Nova Zelândia, reduziu sua estimativa de coleta de leite no país na temporada 2021/22, que começou em 1º de –
Leia MaisNa Austrália, falta de mão de obra prejudica produção e distribuição de frango
As ações do Inghams Group caíram acentuadamente nesta terça-feira, depois que o maior produtor de frango da Austrália alertou que sua produção e distribuição foram –
Leia MaisArgentina aprova exportação de sebo para combustível ao Brasil
O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina aprovou a exportação de 54 toneladas de sebo industrial da fábrica de Insuga, no –
Leia MaisMilho: plantio atinge 94% da área no RS; colheita chega a 13%
O plantio de milho atinge 94% da área no Rio Grande do Sul. Na semana passada, eram 93%. Em igual período do ano passado, eram –
Leia MaisProdutores do Brasil devem comprovar uso de termos de IGs europeias para manter direito
Produtores brasileiros têm até 6 de março para comprovar uso de termos de indicações geográficas (IGs) europeias para manter o direito a partir do Acordo –
Leia Mais