Ir para o conteúdo
20 de outubro de 2021 às 09h53

Mapa determina suspensão de produção de carne bovina para China

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou que frigoríficos que exportam carne bovina para China suspendam a produção específica para o país asiático.

A decisão da pasta foi tomada nesta terça-feira, 19, através de um ofício-circular.

Nesta segunda-feira, a China completou 45 dias sem comprar a proteína bovina brasileira. A paralisação começou depois de uma decisão do governo brasileiro, que suspendeu as exportações depois da identificação de dois casos de encefalopatia espongiforme bovina, conhecido como “mal da vaca louca”, foram identificados em frigoríficos de Mato Grosso e Minas Gerais, no início  de setembro.

Os dois países têm um protocolo sanitário específico que exige a suspensão imediata das exportações de carne bovina nestes casos. No entanto, a interrupção é temporária e não costuma durar mais do que 15 dias. Mas, por enquanto, não existe uma data específica para a retomada das exportações.

Por conta da demora da China em autorizar a importação, o Mapa decidiu suspender a produção. Vale ressaltar, que o Brasil continua autorizado a vender a carne para outros países, inclusive para o mercado brasileiro.

Estoque

Em um ofício-circular enviado aos chefes dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal, à Coordenação-Geral de Inspeção e à Coordenação-Geral de Controle e Avaliação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, o Mapa também autorizou que os frigoríficos estoquem o produto parado em contêineres refrigerados.

carne-brasil-china

Foto: Governo Federal

“Autorizar, temporariamente, pelo período de 60 dias, que os fabricantes e fabricantes de carne bovina habilitados a exportar para a China realizem a estocagem de produtos bovinos congelados, fabricados anteriormente à suspensão da certificação sanitária internacional de produtos para a China em 4/9/2021 com destino a esse mercado, em contêineres dotados de equipamentos geradores de frio, nos pátios internos de habilitados à exportação para a China”, diz um trecho.

Os equipamentos devem possuir equipamentos para monitoramento contínuo. O documento também diz que informações sobre os produtos congelados devem ser devidos sempre que solicitados pelas autoridades.

Nesta terça-feira, a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, afirmou que pretende ir até o país asiático para negociar a retomada das exportações.

Mercado

Até setembro deste ano, a China respondeu por quase 50% das 1.502.134 toneladas de carne bovina exportadas pelo Brasil.

Sem expectativa de um posicionamento oficial do governo chinês, o setor brasileiro já sente os impactos no mercado interno de carne bovina, cenário que também pode se estender para o mercado externo, segundo o analista de mercado da Agrifatto, Yago Travagini.

“Nós tínhamos um cenário antes e depois bloqueio chinês. Antes do embargo, caminhávamos para superar o volume de carne exportada em 2020, com alta de até 4%, enquanto a receita poderia crescer até 20%. Mas, com a saída chinesa, o número de exportação será menor neste ano em volume. Provavelmente teremos uma queda na casa dos 8% a 10% nas exportações de carne bovina”, destaca.

Na semana passada, Pequim renovou a proibição da importação de carne bovina do Reino Unido devido a um caso de doença da “vaca louca”. Já nesta semana, a China autorizou frigoríficos russos a exportarem para o país.

12/06/2021 às 19h02

Cacto, capim e milho: combinação de forrageiras é boa fonte de nutrição para o gado

Combinadas, as diferentes espécies de forrageiras são uma excelente fonte de nutrição para os animais do semiárido pernambucano. É o que apontam os resultados do –

Leia Mais
12/06/2021 às 17h05

Cordeiros precisam de cuidado redobrado durante o inverno

O inverno merece atenção redobrada dos criadores de ovinos. As baixas temperaturas aumentam o risco de morte dos recém-nascidos. No entanto, o manejo adequado contribui –

Leia Mais
12/06/2021 às 15h04

Conheça a raça purunã, primeiro bovino genuinamente paranaense

A purunã, primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o Instituto de Desenvolvimento –

Leia Mais
11/06/2021 às 20h01

Milho: lavouras de safrinha seguem sem receber chuvas em Nova Mutum (MT)

As lavouras de milho safrinha seguem sem receber chuvas benéficas em Nova Mutum (MT), no médio-norte do Mato Grosso. Segundo o engenheiro agrônomo da Jatobá –

Leia Mais
11/06/2021 às 18h49

Arroba do boi gordo registra nova alta e sobe até R$ 2 nesta sexta, 11

O mercado físico de boi gordo registrou mais altos nas principais praças de comercialização e produção do país nesta sexta-feira, 11. Segundo o analista da –

Leia Mais
11/06/2021 às 07h31

Frango: com demanda aquecida, preços sobem em junho

A maior demanda no mercado interno dá sustentação aos preços do frango. No período de 2 a 9 junho, o frango inteiro congelado se valorizou –

Leia Mais
10/06/2021 às 18h12

Boi gordo: valorização da arroba ganha força no Centro-Oeste, diz Safras

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quinta-feira, 10. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços seguem –

Leia Mais
10/06/2021 às 15h55

Leite: setor se reúne com Bolsonaro e apresenta pedidos

Representantes do setor de leite se reuniram nesta quarta-feira, 9, em Anápolis (GO), com o presidente Jair Bolsonaro, para discutir medidas de fortalecimento do setor. –

Leia Mais
10/06/2021 às 10h07

BRF vai investir mais de R$ 760 mi em fábricas

A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou investimento de R$ 643 milhões em suas unidades de Santa Catarina e de R$ 121 milhões –

Leia Mais
10/06/2021 às 08h35

Boi gordo: contrato para outubro está em R$ 330 por arroba

O boi gordo continua com a oferta restrita no mercado físico e o preço da carcaça bovina se sustenta na maioria dos estados brasileiros. Em –

Leia Mais