Custo de produção de frangos e suínos recua pela primeira vez em 2021
Os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíram pela primeira vez em 2021 segundo o estudo mensal
publicado pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa. Em março, os custos para produzir frangos de corte diminuíram 0,70%, enquanto os para produção de suínos caíram 0,06% em relação a fevereiro.
- Suínos: lentidão no mercado interno faz preço da carne e do animal ceder
- Carne de frango: em março, exportação subiu mais de 13%, diz ABPA
“Observa-se, contudo, que apesar de o preço do milho continuar em alta no mercado interno, o farelo e o óleo de soja tendem a equilibrar os preços finais das rações. Sabe-se, previamente, que a nutrição é o item de maior
impacto nos custos totais de produção, tanto de suínos quanto de frangos de corte”, diz o analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi.
Com isso, o índice da Embrapa, que mede o custo de produção do frango, o ICPFrango, recuou para os 375,92 pontos (estava em 378,56 em fevereiro). Ainda assim, apenas em 2021 o índice da Embrapa acumula alta de
11,32%, chegando a 43,43% de aumento nos últimos 12 meses. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, passou dos R$ 4,89 em fevereiro para R$
4,86 em março.
Já o ICPSuíno teve pouca variação, passando de 393,48 pontos em fevereiro para 393,25 pontos em março. No ano, o índice acumula 4,78% de alta. Nos últimos 12 meses, a variação alcança os 45,72%. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina baixou R$ 0,01 entre fevereiro e março, passando de R$ 6,88 para R$ 6,87.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
VEJA TAMBÉM
Carne de frango: Arábia Saudita quer reduzir prazo de validade para apenas 3 meses
A Arábia Saudita pretende reduzir o prazo de validade (shelf life) da carne de frango in natura comercializada no país, de um ano para três –
Leia MaisMarfrig reverte prejuízo em lucro líquido de R$ 279 milhões no 1º trimestre
A Marfrig Global Foods encerrou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 279 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 137 milhões registrado –
Leia MaisBoi gordo: movimentação na B3 segue em recuperação após as quedas
O boi gordo encerrou a terça-feira estabilizado, após um aumento das ofertas o mercado começa a se equilibrar e os preços da arroba giram em –
Leia MaisCom oferta crescente, mercado do boi segue estável no Brasil
O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume ofertado segue –
Leia MaisCarne bovina: Mato Grosso exporta 35,2 mil toneladas em abril, diz Imea
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso exportou cerca de 35,20 mil toneladas em Equivalente Carcaça (TEC) de carne –
Leia MaisBoi gordo: contrato para maio subiu mais de 0,90% na B3
Dia de comprador para o boi gordo na B3. O contrato para maio de 2021 encerrou a segunda-feira com valorização de 0,91%, estabelecendo-se à R$ –
Leia MaisLeilões bovinos de outono superam expectativas e fecham com valores acima de 2020
A temporada de leilões de outono movimenta os negócios com bovinos no Sul do país, e 2021 já se consolida como um grande ano para –
Leia MaisMilho: comercialização da safra 2020/21 alcança 73% em MT
A comercialização de milho da safra 2020/21 do Mato Grosso atingiu 73,8% até 10 de maio, conforme dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). –
Leia MaisBoi gordo: em forte queda, arroba cai até R$ 5 nesta segunda, 10
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos nesta segunda-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana iniciou –
Leia MaisExportação de carne de aves totaliza 113,8 mil toneladas na 1ª semana de maio
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 173,146 milhões em maio (5 dias úteis), –
Leia Mais