Daoud: novas áreas livre de aftosa abrirão mercados para a agropecuária
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deve reconhecer nesta quinta-feira, 27, o Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso como áreas livres de aftosa sem vacinação. O anúncio oficial deve ser feito durante a assembleia geral da OIE. Com o reconhecimento, o Brasil avança no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
Para o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, o reconhecimento desses estados como áreas livre de aftosa vai abrir novos mercados para a agropecuária brasileira. “Esse é um cenário que vai melhorar muito. A pandemia vai demandar vários países por uma mudança significativa da economia e a questão da agropecuária o Brasil terá grande oportunidade, pois vários mercados irão se abrir devido a mudança de foco desses países para outras áreas. Teremos uma oportunidade muito grande porque ser livre de febre aftosa sem vacinação significa que estamos investindo na questão sanitária, ou seja, existe um trabalho de anos sobre a questão sanitária com muita coerência e segurança”, diz.
“Isso traz resultados e benefícios diretos, como evitar desperdício de carcaça com vacinação, melhora na pecuária leiteira e de carne além da economia com aplicação de vacina. O produtor ganha espaço no mercado interno e externo devido a qualidade e segurança dos seus produtos”, pontua o comentarista.
Daoud ainda levanta um ponto de atenção para sobre a questão sanitária na agropecuária. “Precisamos nos atentar em manter essa questão sanitária porque agora em diante o Brasil vai sem dúvida nenhuma buscar outros mercados e precisa dessa segurança. Não podemos mais ter focos dessa doença. A agropecuária atinge o patamar que vai colocar o Brasil em outro horizonte e nos olhos dos compradores pela segurança e qualidade dos nossos produtos”, conclui.
VEJA TAMBÉM
Peso médio de bezerro atinge recorde no 1º semestre, diz Cepea
Dados do Cepea mostram que o peso médio do animal de reposição (de 8 a 12 meses, nelore, comercializado em Mato Grosso do Sul) neste –
Leia MaisCarnes: Guiné abate 200 mil aves devido à gripe aviária
O Ministro da Agricultura, Mamoudou Nagnalem Barry, disse nesta quarta-feira que a Guiné abateu cerca de 200 milaves em risco de contaminação com a cepa –
Leia MaisFrango: Malásia destinará US$ 84 mi para subsidiar preços
O Ministério das Indústrias Agrícolas e Alimentares disse, nesta quarta-feira, que o governo da Malásia destinou 369,5 milhões de ringgits (US$ 84,00 milhões) para subsidiar –
Leia MaisCarne bovina: valor de arroba do boi gordo deve estabilizar em MT
Para o 2o semestre de 2022, as expectativas são de preços mais estáveis para a arroba do boi gordo mato-grossense, segundo a B3. Após um –
Leia MaisAgricultura: Plano Safra 2022/23 será lançado na quarta, 17hs
O Plano Safra 2022/23 será lançado na próxima quarta-feira, 29 de junho, no Palácio do Planalto, a partir das 17h. Estarão presentes no evento, o –
Leia MaisCarne de frango: Rio Grande do Sul exporta 307,3 mil t até maio (+6,8%)
As condições sanitárias do país e ainda os efeitos da guerra no Leste Europeu são alguns dos fatores que propiciam a continuidade e evolução da –
Leia MaisCarnes: ABPA apresentará estudo de competitividade no SIAVS 2022
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentará um estudo de competitividade da cadeia produtiva do País durante o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura –
Leia MaisBoi: queda no preço do bezerro favorece relação de troca ao terminador
Desde o encerramento do ano passado, o pecuarista terminador vem observando uma melhora no poder de compra. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está relacionado –
Leia MaisMapa altera norma que trata da rotulagem de produtos de origem animal
O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira (20), no Diário Oficial da União, a portaria nº 449, de 15 de junho –
Leia MaisCarne bovina: exportação atinge 59,179 mil t em junho
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 405,740 milhões em junho (8 dias úteis), com média diária de US$ –
Leia Mais