Escala de abate confortáveis limitam novas altas para o boi gordo
O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta terça-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a tendência de curto prazo aponta para pouco espaço para reajustes, mesmo com maior otimismo em torno da demanda no decorrer da primeira quinzena do mês. Os frigoríficos conquistaram uma frente bastante confortável em suas escalas de abate, sem grande incentivo a movimentos mais consistentes de alta.
“A justificativa para este cenário é que os frigoríficos conseguiram uma frente muito confortável em suas escalas de abate. A entrada de animais negociados na modalidade à termo e a utilização de confinamentos próprios ofereceram avanços ainda mais interessantes para os frigoríficos de maior porte. De qualquer forma, os frigoríficos não exercem pressão sobre o mercado, mantendo o perfil das negociações em grande parte do país”, disse Iglesias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 na modalidade à prazo, estável na comparação com a segunda-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 313, ante R$ 312. Em Cuiabá, o valor pago foi de R$ 308, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 311 a arroba, estável.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Segundo Iglesias, a tendência de curto prazo remete a reajuste dos preços ao longo da primeira quinzena do mês, considerando a expectativa de boa demanda no decorrer do período. Além da entrada dos salários precisa ser considerado o repique de consumo relativo ao Dia dos Pais. “Este ano em específico conta com menos restrições relacionadas à pandemia, com restaurantes e outros estabelecimentos operando mais próximos à sua normalidade.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,80 por quilo. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 17,00 por quilo.
VEJA TAMBÉM
Carnes: abates bovinos no Uruguai somam 667 mil cabeças no 2T22
O Uruguai, no segundo trimestre de 2022, totalizou abate de 667 mil cabeças de gado, um crescimento de 3% quando comparado ao mesmo período de –
Leia MaisCarne bovina: exportação do Paraguai sobe 39%
As exportações paraguaias de carne bovina alcançaram 98 mil toneladas no 2T22, uma expansão de 39% quando comparado ao 1T22 e um crescimento de 5% –
Leia MaisCarne bovina: Paraguai exporta 200,473 mil toneladas de janeiro a julho
O Paraguai exportou 200.473 toneladas de carne bovina entre janeiro e julho deste ano, no valor de US$ 1.057 bilhão, segundo dados revelados pelo Serviço –
Leia MaisCarne de frango: após suspensão de exportações, Malásia tem estoque em excesso
A Malásia disse, nesta segunda, que o país tem um pequeno excesso de oferta de frango. Em junho deste ano, o país proibiu exportações de –
Leia MaisCarne suína: Brasil exporta 87,911 mil t em julho
As exportações brasileiras de carne suína somaram 87,911 mil toneladas em julho (21 dias úteis), com média diária de 4,186 mil toneladas. A receita com –
Leia MaisBoi: arroba se valoriza; preço da carcaça recua
Os preços da arroba do boi gordo tiveram pequeno acréscimo nos últimos dias, enquanto as cotações da carcaça casada registraram queda, segundo dados do Cepea. –
Leia MaisSuínos: vivo recua fim de julho, mas média do mês está acima da de junho
As cotações do suíno vivo recuaram nos últimos dias devido ao enfraquecimento da demanda pela carne na ponta final, segundo informações do Cepea. Porém, na –
Leia MaisCarne bovina: exportação atinge 129,6 mil toneladas em julho
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 858,101 milhões em julho (16 dias úteis), com média diária de US$ –
Leia MaisCarnes: exportação de aves atinge 295,716 mil t em julho
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 661,630 milhões em julho (16 dias úteis) –
Leia MaisSuínos: Brasil exporta 69,819 mil t até 4° semana de julho
As exportações brasileiras de carne suína somaram 69,819 mil toneladas até a quarta semana de julho (16 dias úteis), com média diária de 4,363 mil –
Leia Mais