Exportações de carne bovina totalizam 218 mil toneladas e batem recorde em setembro
As exportações totais de carne bovina (somadas in natura e processadas) marcaram um novo recorde de movimentação mensal e de receita em setembro, com crescimento de 31% no volume e de 79% na arrecadação de divisas, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados fornecidos pela fornecidas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
Segundo a entidade, as vendas ao exterior somaram 218.529 toneladas em setembro contra 166.366 no mesmo mês do ano passado, superando o recorde de agosto deste ano, com suas 211.833 toneladas. As receitas de setembro subiram a US$ 1,198 bilhão, crescimento de 79% sobre os US$ 668,6 milhões de 2020, também superando o recorde de agosto deste ano de US$1,175 bilhão.
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No acumulado do ano, as exportações totais passaram para o azul em volume, com crescimento de 2,84% sobre o mesmo período de 2020, atingindo 1.502.134 toneladas contra 1.460.640 até setembro do ano passado. Nas receitas, o resultado subiu 22%: de US$ 6,109 bilhões arrecadados em 2020 passou para US$ 7,467 bilhões em 2021.
A China foi responsável por 60,2% da movimentação total da carne bovina brasileira, alcançando, em 2021, até setembro, compras de 889.238 toneladas contra 839.077 no mesmo período do ano passado. Na segunda posição estão os Estados Unidos, cujas importações até setembro subiram de 40.602 toneladas em 2020 para 82.352 toneladas em 2021 (+ 102,8%); em terceiro lugar está o Chile que, em 2020, comprou 60.074 toneladas e, neste ano,
movimentou 74.543 toneladas (+ 24,1%). Em quarto lugar, o Egito, com redução de 53,2% nas suas aquisições: de 101.416 toneladas em 2020 caiu para 47.459 toneladas em 2021. Filipinas, com crescimento de 30,5% nas importações, ficou na quinta posição, saindo de 29.813 toneladas no ano passado para 38.903 toneladas neste ano. O sexto colocado foram os Emirados Árabes que compraram 33.947 toneladas em 2021 (+ 14,1%) contra 29.741 toneladas no mesmo período de 2020.
No total, segundo a Abrafrigo, 90 países elevaram suas importações até setembro deste ano, e 74 reduziram.
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