As exportações brasileiras de genética avícola (incluindo pintos de 01 dia e ovos férteis) totalizaram 3,038 mil toneladas em março, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 93,7% o resultado registrado no mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 1,569 mil toneladas.
As vendas de março geraram receita de US$ 27,842 milhões, saldo 84,7% superior ao verificado no terceiro mês de 2022, com US$ 15,078 milhões. No primeiro trimestre, as vendas de genética avícola avançaram 92,5%, com 7,685 mil toneladas exportadas em 2023, contra 3,991 mil toneladas no ano anterior.
A receita das vendas do ano chegou a US$ 70,080 milhões, saldo 70,3% maior que o registrado nos três primeiros meses de 2022, com US$ 41,157 milhões. Principal destino das exportações de genética avícola em março, o México importou 1,719 mil toneladas no mês, número 279% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Outros destaques foram Peru, com 626 toneladas (+34.182%) e Paraguai, com 287 toneladas (+13,3%).
Os países da América Latina expandiram as suas importações em março, superando destinos tradicionais do setor, como Senegal. Venezuela, Arábia Saudita e União Europeia também fizeram compras significativas no mês, reforçando a posição brasileira como plataforma exportadora de genética avícola, que é um segmento de alto valor agregado na avicultura, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.