Febre aftosa: RS discute formas de reforçar vigilância agropecuária
O Rio Grande do Sul garantiu certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) no mês passado. O estado tem agora o desafio de intensificar a vigilância agropecuária e garantir a manutenção do novo status sanitário.
Em entrevista ao Rural Notícias, o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa), Rogério Kerber, diz que o fundo trabalha para complementar as ações para manter o status sanitário com foco em dois projetos.
O primeiro deles é o programa Sentinela, que tem como objetivo o trabalho de prevenção na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina e Uruguai. Já o programa Guaritas atua nas ações na divisa gaúcha com o estado de Santa Catarina.
“São dois programas inovadores que tem uma parceria forte com as forças militares, com um conjunto de ações no sentido de fortalecer a vigilância sanitária nessas áreas. O objetivo é eliminar o risco e a reintrodução de qualquer doença, não só de aftosa, mas outras enfermidades, como peste suína africana e gripe aviaria”, diz Kerber.
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