Importação de milho transgênico dos EUA será permitida a partir de 1º de julho, diz CTNBio
As importações de milho transgênico dos Estados Unidos serão permitidas a partir de 1º de julho. Apuração da reportagem do Canal Rural em Brasília mostra que as variedades geneticamente modificadas cultivadas nos EUA já foram aprovadas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Nesta quinta-feira, 17, será publicado no Diário Oficial da União uma nova norma de liberação comercial de transgênicos que, segundo a entidade, entrará em vigor no início do próximo mês e permitirá a importação do grão norte-americano.
As variedades de milho transgênico cultivados nos Estados Unidos que ainda não possuíam autorização de comercialização, importação e consumo no Brasil já receberam parecer técnico favorável da CTNBio. A assessoria de imprensa da comissão confirmou que o último parecer técnico sobre o assunto foi publicado no Diário Oficial da União na semana passada.
Com esses sinais positivos da entidade, a indústria de proteína animal está a um passo de poder importar o grão para uso na alimentação de aves e suínos. O movimento é aguardado com expectativa pelo setor, que reclama da alta de preços do milho ocasionada pela baixa oferta do produto nacional.
No início da semana, a ministra Tereza Cristina já havia anunciado que haveria novidades sobre a importação de milho americano. A publicação da nova Resolução Normativa sobre liberação comercial de transgênicos era a última etapa a ser cumprida para a realização das compras internacionais. De acordo com fontes do Ministério da Agricultura, o ajuste feito na resolução pré-existente do assunto dará mais segurança jurídica para que importadores possam adquirir variedades de milho que tanto combinem como utilizem de forma isolada os eventos transgênicos aprovados recentemente.
VEJA TAMBÉM
Suínos: entidades pedem ao governo isenção de PIS/Cofins para milho importado
Nesta quinta-feira, 13, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) com o apoio das doze entidades estaduais afiliadas, encaminhou um ofício a ministra da –
Leia MaisCom demanda fraca, preço da carne bovina segue recuando em São Paulo
O mercado físico do boi gordo segue sem grandes oscilações, a exemplo do início da semana. A oferta restrita do animal é contrabalanceada pela demanda –
Leia MaisMilho: colheita atinge 85% da área no Rio Grande do Sul
A colheita do milho atinge 85% da área no Rio Grande do Sul, com avanço semanal de 1 ponto percentual. Em igual período da safra –
Leia MaisBoi: diferença entre preço da arroba e carne diminui em SP
Enquanto os valores da arroba do boi gordo se enfraqueceram levemente nestas primeiras semanas de maio, os preços da carcaça casada bovina – negociada no –
Leia MaisSuínos: preço do animal vivo e da carne enfraquecem, diz Cepea
Diferentemente do esperado por agentes do setor consultados pelo Cepea, os preços da carne suína e do animal vivo estão em queda nesta primeira quinzena –
Leia MaisBRF reverte prejuízo e anota lucro líquido de R$ 22 milhões no 1º trimestre
A BRF registrou lucro líquido de R$ 22 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 38 milhões reportado no primeiro trimestre –
Leia MaisBoi gordo: oferta de pasto continua reduzida nas maiores regiões produtoras
Mais um dia de estabilidade no mercado físico de boi gordo. A oferta de pasto continua a se reduzir nas maiores regiões produtoras do país, –
Leia MaisBRF reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 22 mi no 1º trimestre
A BRF reportou um lucro líquido das operações continuadas de R$ 22 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 38 milhões –
Leia MaisMercado do boi gordo deve ter preços baixos até junho, diz Safras
O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos nesta quarta-feira, 12. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o viés segue –
Leia MaisCarne de frango: Arábia Saudita quer reduzir prazo de validade para apenas 3 meses
A Arábia Saudita pretende reduzir o prazo de validade (shelf life) da carne de frango in natura comercializada no país, de um ano para três –
Leia Mais