24 de abril de 2021 às 19h02

Leite: Gadolando prevê melhora na rentabilidade do produtor para os próximos meses

Os impactos da estiagem e da pandemia ainda refletem ao produtor de leite No Rio Grande do Sul. Segundo a Associação dos Criadores de Gado Holandês do estado (Gadolando), mesmo com a melhora em relação ao ano passado, ainda existem dificuldades na recomposição da alimentação animal por meio da silagem. No caso do milho, além da seca, a cigarrinha que atacou lavouras nos últimos tempos também trouxe empecilhos a quem buscou uma alternativa com a safrinha.

De acordo com o presidente da Gadolando, Marcos Tang, os últimos períodos foram atípicos por causa da estiagem e houve pouca capacidade de fazer a alimentação dos animais. “Nos últimos dias quem fez a safrinha também teve uma breve estiagem. São vários fatores que atrapalham a formação e armazenamento da alimentação da silagem de milho, apesar de ser melhor que na outra safra”, destaca.

O dirigente salienta também um aumento dos insumos em torno de 25% a 30%, onde até 60% destes custos são com a alimentação dos animais. “O leite não teve este ganho, onde chegamos até no máximo 5%, embora tenha ganho real, ainda fica bem abaixo. Então tivemos o ganho real ruim, continuamos tendo pouca sobra e o pouco que nos sobra tivemos que pegar para alimentação do gado”, ressalta.

A perspectiva, de acordo com Tang, é que agora, entrando as pastagens de inverno, com chuvas regulares, ocorra uma baixa do custo de produção ao produtor. Além disso, há uma perspectiva de aumento do preço ao produtor, pois historicamente entre meses entre maio e agosto há uma melhor remuneração. “Mas estamos vendo com preocupação a timidez que está tendo este aumento. Para recuar dez, 15, até 20 centavos é dois toques, é uma reunião que se faz e baixou o preço. Mas quando vemos internacionalmente o leite em pó bem valorizado, vemos o leite subir no máximo até 5 centavos”, observa.

Uma saída, para o presidente da Gadolando, é a previsibilidade no valor do produto recebido pelo produtor de forma a honrar os compromissos assumidos anteriormente. “Temos que lutar para que tenhamos lucro. O preço é só um destes elementos. Também temos que vender o nosso produto. O produtor trabalha sol a sol mas entrega o seu produto e entrega sem saber quanto vai receber. Precisamos ter a previsibilidade, pois o leite é um negócio de médio a longo prazo. Precisaríamos de contrato para saber o que podemos receber por pelo menos seis meses para poder fazer uma boa gestão”, frisa.

Tang reforça que também são necessárias medidas de proteção ao produtor nacional diante dos mercados internacionais. “Entendemos o livre mercado, mas precisamos ter uma proteção ao nosso produtor. Quando os produtores fecharem as portas e engrossarem os cordões das periferias das grandes cidades, vai nos trazer mais problemas sociais e não teremos a questão da soberania nacional de produzir alimentos. Precisamos manter o nosso produtor na atividade e manter o produtor vivo”, complementa o dirigente.

13/06/2021 às 15h05

Quanto mais manso o gado, menor é o cérebro, aponta estudo

A domesticação de animais selvagens interferiu diretamente na evolução das espécies nos últimos milhares de anos. No caso do gado, que começou a ser domesticado –

Leia Mais
12/06/2021 às 19h02

Cacto, capim e milho: combinação de forrageiras é boa fonte de nutrição para o gado

Combinadas, as diferentes espécies de forrageiras são uma excelente fonte de nutrição para os animais do semiárido pernambucano. É o que apontam os resultados do –

Leia Mais
12/06/2021 às 17h05

Cordeiros precisam de cuidado redobrado durante o inverno

O inverno merece atenção redobrada dos criadores de ovinos. As baixas temperaturas aumentam o risco de morte dos recém-nascidos. No entanto, o manejo adequado contribui –

Leia Mais
12/06/2021 às 15h04

Conheça a raça purunã, primeiro bovino genuinamente paranaense

A purunã, primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o Instituto de Desenvolvimento –

Leia Mais
11/06/2021 às 20h01

Milho: lavouras de safrinha seguem sem receber chuvas em Nova Mutum (MT)

As lavouras de milho safrinha seguem sem receber chuvas benéficas em Nova Mutum (MT), no médio-norte do Mato Grosso. Segundo o engenheiro agrônomo da Jatobá –

Leia Mais
11/06/2021 às 18h49

Arroba do boi gordo registra nova alta e sobe até R$ 2 nesta sexta, 11

O mercado físico de boi gordo registrou mais altos nas principais praças de comercialização e produção do país nesta sexta-feira, 11. Segundo o analista da –

Leia Mais
11/06/2021 às 07h31

Frango: com demanda aquecida, preços sobem em junho

A maior demanda no mercado interno dá sustentação aos preços do frango. No período de 2 a 9 junho, o frango inteiro congelado se valorizou –

Leia Mais
10/06/2021 às 18h12

Boi gordo: valorização da arroba ganha força no Centro-Oeste, diz Safras

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quinta-feira, 10. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços seguem –

Leia Mais
10/06/2021 às 15h55

Leite: setor se reúne com Bolsonaro e apresenta pedidos

Representantes do setor de leite se reuniram nesta quarta-feira, 9, em Anápolis (GO), com o presidente Jair Bolsonaro, para discutir medidas de fortalecimento do setor. –

Leia Mais
10/06/2021 às 10h07

BRF vai investir mais de R$ 760 mi em fábricas

A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou investimento de R$ 643 milhões em suas unidades de Santa Catarina e de R$ 121 milhões –

Leia Mais