11 de novembro de 2021 às 08h50

Lucro da JBS é de R$ 7,6 bilhões no 3º trimestre; 142% a mais que em 2020

A JBS encerrou o terceiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 7,586 bilhões, ou R$ 3,01 por ação, um avanço de 142,1% ante o lucro líquido de 3,133 bilhões verificado em igual período de 2020, informou a empresa nesta quarta-feira.

A receita líquida cresceu 32,2%, para R$ 92,625 bilhões, ante R$ 70,081 bilhões do terceiro trimestre do ano passado. Da mesma forma, o Ebtida ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passou de R$ 7,996 bilhões para R$ 13,929 bilhões, aumento de 74,2%. A margem Ebitda ficou em 15% no terceiro trimestre deste ano ante 11,4% reportada em igual período do ano passado.

A dívida líquida da companhia somou R$ 61,028 bilhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 18,6% em relação ao reportado em igual trimestre de 2020, de R$ 51,465 bilhões. Em dólares, a dívida líquida avançou 23%, de US$ 9,124 bilhões para US$ 11,220 bilhões.

Já a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 1,52 vez em reais e 1,49 vez em dólares no terceiro trimestre, contra 1,83 vez e 1,60 vez, respectivamente. Na comparação com o índice do trimestre anterior, o segundo de 2021, a alavancagem subiu em reais, mas caiu em dólares, já que no período estava em 1,61 vez em reais e em 1,49 vez em dólares.

O fluxo de caixa operacional foi de R$ 10,8 bilhões, 40% a mais do que no mesmo trimestre do ano passado. Com isso, a empresa gerou R$ 7,3 bilhões em caixa livre, 40,2% superior ao gerado em igual trimestre do ano passado. O resultado financeiro líquido da empresa ficou negativo em R$ 1,108 bilhão, contra um resultado negativo de R$ 1,070 bilhão no terceiro trimestre de 2020.

As atividades de investimento da companhia totalizaram R$ 7,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Segundo a companhia, a linha de adição de ativos imobilizados (capex) somou R$ 2,6 bilhões no período e a linha de aquisição de controladas, líquido do caixa obtido na aquisição totalizou R$5,1 bilhões, em virtude da conclusão da aquisição dos negócios de carnes e refeições da Kerry Consumer Foods no fim de setembro.

O CEO global da empresa, Gilberto Tomazoni, disse em comunicado divulgado para imprensa e investidores que os resultados comprovam a “excelência operacional da empresa”.

“Fechamos o terceiro trimestre de 2021 com a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou. O executivo disse ainda que a companhia encerrou o trimestre no “melhor” e mais “robusto” momento de sua história.

“Nossa alavancagem chegou a 1,49 vez, mesmo com todos os investimentos orgânicos e inorgânicos que estamos fazendo nas diversas geografias em que operamos. Desde 2020, investimos US$ 1,4 bilhão em ESG, US$ 3,7 bilhões em novas aquisições, US$ 1,3 bilhão em expansão ou modernizações nas nossas unidades produtivas e retornamos US$ 3,3 bilhões aos acionistas”, destacou Tomazoni.

Mudanças na JBS

A empresa informou, ainda, que está recriando a presidência global de operações que, a partir de janeiro, será dividida pelos executivos André Nogueira e Wesley Batista Filho. A informação foi divulgada em fato relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Segundo a companhia, ambos continuarão a se reportar ao CEO global da companhia, Gilberto Tomazoni.

André Nogueira vai presidir as operações da América do Norte.

Wesley Batista Filho, as operações na América Latina, Oceania e o negócio plant-based.

Atualmente, André Nogueira é CEO da JBS USA. Wesley Batista Filho é o atual CEO da JBS na América do Sul e da Seara.

A presidência da JBS Brasil passará a ser ocupada por Gilberto Xandó, atual membro do Conselho de Administração da JBS.

A presidência da Seara será assumida por João Campos, que hoje ocupa a diretoria executiva de Alimentos Preparados da empresa.

A presidência da JBS USA ficará a cargo de Tim Schellpeper, atual presidente da JBS USA Fed Beef. Steve Cohron, atual diretor comercial e de pricing da JBS USA Beef, vai assumir a JBS USA Fed Beef.

10/05/2023 às 07h02

Carnes: abate de vacas na Argentina cresce 21% em abril em base anual

O envio de vacas destinadas ao abate na Argentina cresceu 21% em abril na comparação anual, atingindo o pico de 313,5 mil cabeças. No primeiro –

Leia Mais
09/05/2023 às 19h02

Carne suína: exportações atingem 20,655 mil toneladas em maio

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 52,880 milhões em maio (4 dias úteis), com média diária de US$ 13,220 milhões. –

Leia Mais
08/05/2023 às 14h02

Ovos: preços se estabilizam neste início de mês

Os preços dos ovos iniciaram o mês de maio estáveis, apesar de este período ser geralmente marcado pelo aquecimento na demanda, por conta do maior –

Leia Mais
07/05/2023 às 16h02

Frango: menor demanda reduz médias mensais em abril

Os preços médios da maioria dos produtos avícolas acompanhados pelo Cepea registraram quedas de março para abril. Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento esteve atrelado –

Leia Mais
05/05/2023 às 16h02

Boi: exportações em abril são as menores desde novembro de 2021

As exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 110,34 mil toneladas em abril, volume 11,32% inferior ao de março/23 e expressivos 30% abaixo do –

Leia Mais
05/05/2023 às 14h02

Suínos: vivo se valoriza em São Paulo, mas preço da carne cai

Entre o fim de abril e o início de maio, os valores do suíno vivo tiveram comportamentos distintos dentre regiões acompanhadas pelo Cepea. Na região –

Leia Mais
04/05/2023 às 17h03

ExpoZebu: ABCZ recebe presidente do Comitê Leiteiro da associação Mexicana dos Criadores de Zebu

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) recebeu, na manhã desta quinta-feira (4), durante a 88ª ExpoZebu, a visita do Presidente do Comitê Leiteiro –

Leia Mais
03/05/2023 às 17h43

Leilões da ExpoZebu ultrapassam a marca de R$ 85 milhões em vendas

Na noite desta terça-feira (2), vaca foi arrematada por R$ 4,7 milhões Os leilões chancelados pela 88ª ExpoZebu, realizados nesta terça-feira (2), registraram R$ 28.194.876,00 –

Leia Mais
03/05/2023 às 10h02

Ovos: poder de compra do avicultor é o maior desde outubro de 2017

Com as cotações dos ovos operando em patamares recordes e com o recuo expressivo dos valores do milho e do farelo de soja, o poder –

Leia Mais
30/04/2023 às 18h02

Frango: poder de compra aumenta, mesmo com desvalorização do vivo

O poder de compra do avicultor vem avançando em abril frente ao mês anterior, apesar da desvalorização do frango vivo no mercado doméstico. De acordo –

Leia Mais