Um projeto de lei que permite que 10% do conteúdo do curso de graduação de medicina veterinária seja oferecido na modalidade de ensino a distância, vem sendo alvo de críticas por profissionais da área. Em entrevista exclusiva ao Canal Rural, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Francisco Cavalcanti de Almeida, afirmou que o ensino a distância não atende as necessidades exigidas pelo curso de medicina veterinária.
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“A medicina veterinária é uma profissão extremamente técnica, sendo que é muito difícil através de imagens orientar e preparar o médico veterinário. Existe uma necessidade em aprender a manipular o animal através do contato físico, pois cada animal tem sua estrutura morfológica e anatômica. A interação através de imagens não proporciona o contato homem e animal”, diz o presidente do conselho.