Ovos: poder de compra do avicultor recua frente ao milho, mas aumenta frente ao farelo
A relação de troca entre ovos comerciais e milho, um dos principais insumos consumidos na avicultura de postura, aumentou nesta parcial de julho (até o dia 22), apesar da leve valorização da proteína durante o mês.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o poder de compra do avicultor foi influenciado principalmente pelo comportamento do preço do cereal, que também subiu, mas em maior intensidade que o dos ovos.
As cotações do farelo de soja, outro importante insumo consumido na atividade, também influenciaram o poder de compra, no entanto, para esse produto, o cenário foi de desvalorização, o que manteve positiva a relação de troca ao avicultor.
No mercado de ovos, as vendas se aqueceram no início de julho, e a oferta controlada permitiu que agentes mantivessem seus preços. Para o milho, segundo levantamento da equipe Grãos/Cepea, os baixos estoques da safra de verão e a preocupação com a produtividade da segunda safra têm afastado vendedores do mercado doméstico, elevando as cotações. E quanto ao farelo de soja, ainda segundo a equipe Grãos/Cepea, os valores iniciaram o mês em queda, mas se recuperaram nos últimos dias. Mesmo assim, entre junho e a parcial de julho, o derivado se desvalorizou
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