Na B3, os contratos futuros do boi gordo também apresentaram recuos em todas os vértices da curva em 2021. Para o ano de 2022, houve valorização. O vencimento para agosto passou de R$ 318,05 para R$ 314,85, do outubro foi de R$ 322,80 para R$ 321,10 e do novembro foi de R$ 327,30 para R$ 325,00 por arroba.
Milho: Campinas (SP) segue com saca perto dos R$ 100
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -0,49% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,89 para R$ 99,4 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 26,38%. Em 12 meses, os preços alcançaram 77,53% de valorização.
Na B3, a curva de contratos futuros do milho teve um dia de baixa seguindo a queda observada na bolsa de Chicago e no mercado físico brasileiro. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 99,90 para R$ 99,61, do novembro foi de R$ 100,48 para R$ 99,86 e do março de 2022 passou de R$ 101,54 para R$ 100,74 por saca.
Soja: indicador do Cepea supera R$ 174
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve um dia de preços mais altos. A cotação variou 0,65% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,75 para R$ 174,88 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 13,63%. Em 12 meses, os preços alcançaram 34,87% de valorização.
Na bolsa de Chicago, por outro lado, os contratos futuros da soja tiveram um dia de baixa e encerraram uma boa sequência positiva que durou cinco dias. O vencimento para novembro teve uma desvalorização diária de 0,50% e passou de US$ 13,682 para US$ 13,614 por bushel. O movimento principal do pregão foi guiado justamente pela realização dos lucros após as altas recentes.
Café: preço recua em Nova York e impacta mercado brasileiro
Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram um dia de forte queda. O vencimento para dezembro recuou 2,28% no dia e passou de US$ 1,8625 para US$ 1,82 por libra-peso. A desvalorização do petróleo nas bolsas internacionais contribuiu para o movimento das cotações do café arábica.
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro acabaram seguindo a queda do exterior. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.025/1.030 para R$ 1.010/1.020, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.030/1.035 para R$ 1.020/1.025 por saca.
No Exterior: vendas do varejo caem mais que o esperado em julho nos EUA
As vendas do varejo caíram mais que o esperado nos Estados Unidos em julho. O resultado mostrou uma retração de 1,1% nas vendas, enquanto que os analistas de mercado projetavam um recuo de apenas 0,3%. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Comércio e mostram a dificuldade da recuperação econômica ganhar ritmo constante.
Por outro lado, a produção industrial divulgada pelo Banco Central dos EUA (FED) avançou 0,9% em julho frente a junho e mostrou números melhores que as estimativas. As projeções eram de alta de 0,5% na comparação mensal. O destaque da agenda de hoje é a divulgação da ata da última reunião de política monetária do FED.
No Brasil: Ibovespa recua mais uma vez seguindo exterior
O Ibovespa teve mais um dia de queda seguindo as perdas observadas nos mercados internacionais em virtude da preocupação com o impacto da variante delta do novo coronavírus na economia global. O principal índice de ações brasileiro caiu 1,07% e fechou o dia cotado aos 117.903 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma baixa de 0,2% e foi a R$ 5,27.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 de agosto teve variação positiva de 1,18%, ante resultado de 0,18% em julho. Os efeitos da seca e das geadas foram citados pelos pesquisadores da instituição como os principais fatores responsáveis pela aceleração da inflação de produtos agrícolas. No ano, o indicador já acumula uma alta de 16,88%.