Preço do boi gordo recua, mas analista prevê alta na entressafra
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos na maioria das praças de produção e comercialização do país nesta segunda-feira, 3. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana começa com maior volume de animais ofertados no mercado físico do boi gordo.
- Oferta do boi gordo aumenta no final de abril e preços da arroba recuam
- Carnes: preços devem continuar firmes até o fim do semestre, diz Ipea
Como exceção pode ser citado o Mato Grosso, onde as negociações ainda acontecem em patamar bastante elevado, com um volume de oferta não tão expressivo para os padrões do estado.
Em grande parte do Centro-Sul os frigoríficos conseguem dar seguimento com alguma tranquilidade para suas escalas de abate, posicionadas entre cinco e sete dias úteis.
“A expectativa é que os frigoríficos voltem a exercer pressão sobre o mercado ao longo da semana, da mesma maneira que o volume ofertado seguirá em bom nível, considerando o processo de degradação das pastagens em meio a estiagem que atinge diversas regiões produtoras. Basicamente, os pecuaristas perdem capacidade de retenção neste momento”, assinala Iglesias.
Para o início da entressafra a preocupação é grande, avaliando a expectativa de uma redução do primeiro giro de confinamento em função do crescimento dos custos em 2021. “Ou seja, o mercado voltará a conviver com um
ambiente pautado pela restrição de oferta, permitindo a retomada do movimento de alta”, diz Iglesias.
Cotações do boi gordo
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 310 ante R$ 311 na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290 contra R$ 293. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 300 ante R$ 301. Em Cuiabá, o preço indicado foi de R$ 308, estável. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 301 a arroba, ante R$ 302.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, a dinâmica de mercado remete a reajuste dos preços ao longo da primeira quinzena de maio, período que conta com excelente demanda. Além da entrada da massa salarial motivando a reposição entre as cadeias, o Dia das Mães é um dos grandes pontos de consumo de carne bovina ao longo do ano.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,45 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18,00 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,95 o quilo.
VEJA TAMBÉM
Ovos: oferta e demanda ajustadas mantêm preços estáveis há 45 dias
Mesmo com o avanço da segunda quinzena e a consequente redução da demanda interna, os preços dos ovos comerciais seguem estáveis há 45 dias nas –
Leia MaisVírus da influenza aviária é encontrado em plantel na Flórida, nos EUA
Um vírus altamente patogênico de influenza aviária (HPAI) foi encontrado em um plantel não comercial de aves no condado de Seminole, no Estado da Flórida, –
Leia MaisFrango/EUA: Cargill e Continental Grain concluem aquisição da Sanderson Farms
Uma joint venture entre Cargill e Continental Grain concluiu a aquisição da processadora de frango Sanderson Farms, dos Estados Unidos, anunciaram as companhias nesta sexta-feira, –
Leia MaisFrango: relação de troca por farelo aumenta, mas diminui por milho
Conforme cálculos do Cepea, no mercado de frango vivo, apesar das altas pontuais na primeira quinzena, os preços médios de julho ainda são menores que –
Leia MaisCarne bovina: Minerva faz primeiro embarque para o Canadá
A Minerva Foods informou ter realizado o primeiro embarque de carne bovina para o Canadá, a partir da unidade de Palmeiras de Goiás (GO), após –
Leia MaisCarne bovina: produção da Argentina cai 1,3% em junho na base mensal
A produção argentina de carne bovina em junho foi equivalente a 265 mil toneladas. Em relação a maio, houve leve queda (-1,3%), devido ao fato –
Leia MaisCarne suína: AGS e Secretaria da Educação de Goiás discutem parceria
A Associação Goiana de Suinocultores (AGS) discutiu parceria neste mês de julho com a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc-GO), para levar às –
Leia MaisSuínos: relação de troca do vivo por insumos tem 5º redução mensal
A queda no preço do milho e a valorização do suíno vivo entre junho e a parcial de julho vêm sustentando, pelo quinto mês consecutivo, –
Leia MaisCarne bovina: exportação atinge 89,127 mil toneladas em julho
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 593,593 milhões em julho (onze dias úteis), com média diária de US$ –
Leia MaisSuínos: China atinge produção de 13,78 mi de t no 2° trimestre
A produção de carne suína da China no segundo trimestre subiu para 13,78 milhões de toneladas, segundo cálculos baseados em dados oficiais divulgados nesta sexta-feira. –
Leia Mais