23 de junho de 2021 às 07h43

Preço de referência do leite no Paraná pode subir até 21%

Com menor comercialização e valorização generalizada dos queijos, os preços dos lácteos dispararam no Paraná. Se a projeção se confirmar, o valor de referência do leite – usado como parâmetros na negociação entre produtores e a indústria – terá subido 21% entre abril e junho. O grande destaque foi o muçarela, mas diversos outros derivados também vêm em altas sucessivas, semana a semana. O cenário foi apresentado em reunião do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Paraná (Conseleite-PR), nesta terça-feira, 22, que aprovou o valor de referência projetado de R$ 1,9602 para o leite entregue em junho a ser pago em julho.

De abril para junho, o preço médio do muçarela aumentou 30,5%. Como responde por quase a metade (45,3%) do mix de comercialização, o produto ajudou a puxar para cima o valor de referência. A alta também abrangeu os outros queijos. No caso do prato, o avanço foi de 18%. Parmesão e provolone também vêm em movimento de alta: respectivamente de 6% e 11,9%.

“Foi um período em que tivemos redução de captação de leite, comprovando padrão sazonal, com aumentos generalizados”, disse a professora Vânia Guimarães, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das responsáveis pelo levantamento. “Foi um aumento contínuo. Mas se acende um sinal amarelo. A pergunta é se como o mercado vai se comportar diante dos aumentos observados até esse momento”, acrescentou o professor José Roberto Canziani, da UFPR.

No leite spot – considerado um dos termômetros do setor – o aumento também foi bem significativo: 29,5%. Nos outros derivados líquidos, o mercado também registrou variações positivas. O preço médio do UHT avançou 16,5%, enquanto o iogurte teve alta de 7,6% e o leite pasteurizado, de 3,8%. A exceção foi a bebida láctea, que se manteve praticamente estável em relação ao patamar de abril.

Os cenários mais descolados com o panorama geral se dão do leite em pó e no creme de leite. No caso do leite em pó, os preços permanecem estáveis em relação a abril, mas em um patamar bastante elevado em relação às médias históricas. Já o creme de leite vem em recuperação, após ter sucessivas quedas no início do ano, de janeiro a março. Com a recomposição, os preços voltaram aos níveis de fevereiro. Apesar do momento, quem acompanha o setor aponta que o momento é de observar como o mercado vai se acomodar nas próximas semanas.

“Por mais que o preço do leite e seus derivados tenham obtido melhores resultados, o momento é de cautela. Vivemos uma instabilidade de mercado, com continuidade da pandemia e altos custos de produção. Permanecem as recomendações de ajustes nos custos de produção e muito raciocínio e planejamento estratégico para novos investimentos”, observou Nicolle Wilsek, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) da Faep, que acompanha o setor lácteo.

21/01/2022 às 20h01

Diferença entre os valores das carnes de frango e de boi é a 2ª maior da série

Enquanto os preços da carne de frango estão em queda nesta parcial de janeiro (até o dia 20), os da proteína bovina estão em alta. –

Leia Mais
21/01/2022 às 17h01

Área da safra 2021/22 de milho na Argentina deve crescer 4,1%

A área a ser cultivada com milho na Argentina na safra 2021/22 deverá ocupar 10,1 milhões de hectares, crescendo 4,1% ante os 9,7 milhões de –

Leia Mais
21/01/2022 às 15h01

Área de soja deve superar a de milho nos Estados Unidos

A área semeada com soja nos Estados Unidos deve superar a do milho pela segunda vez na história neste ano, de acordo com a Farm –

Leia Mais
21/01/2022 às 10h03

Milho: plantio atinge 96% da área no RS, diz Emater; colheita chega a 27%

O plantio de milho atinge 96% da área no Rio Grande do Sul, de acordo com levantamento da Emater. Na semana passada, eram 95%. Em –

Leia Mais
20/01/2022 às 16h02

EUA seguem como destino número um da carne bovina brasileira

Após pouco mais de três meses, os envios de carne bovina à China foram retomados na segunda quinzena de dezembro. Conforme dados da Secex, no –

Leia Mais
20/01/2022 às 15h02

Suínos: relação de troca por milho é a pior da história, aponta Cepea

O preço do suíno vivo tem registrado queda intensa neste mês, causada pela combinação de vendas lentas e oferta elevada de animais para abate. A –

Leia Mais
20/01/2022 às 13h01

França notifica mais 4 casos da cepa HPAI de gripe aviária; total é de 356

O Ministério da Agricultura da França confirmou, até a última terça-feira (15), mais quatro casos de uma cepa altamente patogênica de gripe aviária (HPAI), que –

Leia Mais
20/01/2022 às 10h01

Registros de animais de raça crescem 13% em 2021

Alinhados com a expansão e a valorização da pecuária na economia brasileira, os registros de animais de raça aumentaram 13% em 2021. O crescimento resulta –

Leia Mais
19/01/2022 às 13h01

EUA confirma registro da cepa H5 da gripe aviária na Carolina do Sul

O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou o registro de gripe aviária da –

Leia Mais
19/01/2022 às 08h05

Milho: exportações do Brasil devem totalizar 2,6 mi de toneladas em janeiro

As exportações brasileiras de milho deverão ficar em 2,685 milhões de toneladas em janeiro, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). –

Leia Mais