Produção de aves natalinas deve atingir 85,7 mil toneladas no RS
Com a chegada do Natal, a produção de aves natalinas no Rio Grande do Sul (carne de frango e de peru) deve ficar em torno de 85,7 mil toneladas para atender o mercado local, nacional e internacional, um aumento de aproximadamente 6,2% em relação ao ano anterior, quando foram produzidas em torno de 80,7 mil toneladas de produtos. O faturamento está estimado em R$ 1,6 bilhão com a venda das aves natalinas, cerca de 22% superior a 2020.
Segundo a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), dessa estimativa de mais de 85 mil toneladas, quase 64 mil toneladas serão somente de carne de peru. “O Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 60% dos embarques da carne de peru, sendo que o Estado foi o maior exportador de carne de peru em 2020 e poderá manter este desempenho em 2021”, afirma o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos. A estimativa é de que os preços médios das aves natalinas na indústria neste ano devem oscilar em média entre R$ 12,20 e R$ 13 o quilo. A carne de peru deverá ficar em média R$ 21 o quilo.
Esses preços registraram aumento médio de 16% em relação ao ano anterior com base no elevado custo de produção e as dificuldades que o setor enfrentou durante 2021.O dirigente ressalta que é importante destacar que as aves natalinas têm uma condição genética e de manejo diferenciada das aves comuns, característica que exige maior consumo de grãos (milho e soja) pelos animais e, consequentemente, um custo de produção mais elevado, o que faz com que os produtos cheguem às prateleiras mais caros. “Se o custo de produção de aves comuns ou convencionais registrou alta que gira em torno de 51% neste ano, certamente, as aves natalinas superarão este índice, já que se alimentam de um volume maior de ração e também constituem uma condição genética diferenciada”, explica.
Por Agência Safras
VEJA TAMBÉM
Rondônia deve ser reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deve reconhecer nesta semana alguns estados como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. São eles: Acre, Paraná, –
Leia MaisMilho: 80% da safrinha no MT está entre floração e enchimento de grãos
A semeadura da safra 2020/21 do milho foi marcada pelo maior atraso registrado na série histórica do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) Esse atraso, –
Leia MaisBoi gordo volta aos R$ 310 com restrição de oferta, diz consultoria
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos na maioria das regiões de produção e comercialização do país nesta terça-feira. Segundo o analista –
Leia MaisCusto de produção do milho sobe 1,39% em Mato Grosso
Na última semana o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a 4ª estimativa para o custo de produção de milho de alta tecnologia na –
Leia MaisAftosa: menos da metade dos pecuaristas de SP comprovou vacinação do rebanho
Menos da metade das propriedades rurais do estado de São Paulo cadastradas comprovou a vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa, faltando uma semana –
Leia MaisMilho: plantio da 2ª safra avança, mas condição das lavouras piora no PR
O plantio da 2ª safra de milho segue em 99% da área no Paraná. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), por conta da severa –
Leia MaisCarne bovina: utilização de indústrias sobe em Mato Grosso em abril
Com a alta de 2,68% na quantidade de bovinos abatidos em Mato Grosso no mês de abril de 2021, a utilização total das indústrias também –
Leia MaisLácteos: valorização da matéria-prima mantém preços dos derivados em alta
Os preços dos derivados lácteos comercializados no atacado de São Paulo apresentaram alta pelo segundo mês consecutivo, devido à valorização da matéria-prima, de acordo com –
Leia MaisEmbrapa usa fungo em pastagem para controlar carrapato
Uma abordagem inédita obteve sucesso no controle do carrapato-do-boi (Rhipicephalus microplus), importante parasita de bovinos de corte e de leite. Em vez de somente aplicar –
Leia MaisBoi gordo: mercado físico segue travado, mas firme nos R$ 310 por arroba em SP
O mercado físico do boi gordo segue travado, mas firme nos R$ 310 por arroba em São Paulo, com expectativas de altas em um futuro –
Leia Mais