‘Regras para importação de milho transgênico precisam ser revistas’
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, a CTNBio, deve anunciar nesta semana seu posicionamento sobre a importação de milho transgênico dos Estados Unidos. A medida atende o pedido do setor de proteína animal, uma vez que o Brasil tem intensificado a compra de milho de outros países para reforçar o abastecimento interno.
- Milho dos EUA pode ser alternativa para enfrentar alta dos custos de produção no Brasil?
- Navio com 30 mil toneladas de milho chega ao porto de Imbituba
Para o comentarista do Canal Rural Glauber Silveira, para atender a necessidade de consumo, as normas para importação precisam ser revistas.
“Hoje temos muita burocracia para importar variedades que têm as mesmas tecnologias e estão aprovadas tanto no Brasil, quando nos Estados Unidos. Se temos essa liberação nos dois países, não haveria necessidade de uma nova aprovação para o milho com a mesma tecnologia que vem de fora”, diz.
Segundo o comentarista, as empresas norte-americanas não terão interesse em gastar esforços e recursos para viabilizar as importações do Brasil, que aconteceriam por um curto período e com baixos volumes. “Há três anos, tivemos um pedido emergencial para importação de variedades dos EUA, o pedido foi aceito mas não houve compras dos americanos, o que causou um clima estranho à época”, lembra Silveira.
Diante do cenário, o comentarista diz que a ministra da Agricultura Tereza Cristina, está pedindo que o CTNBio revise as regras atuais, para que sejam liberadas as variedades vindas do exterior que possuem as mesmas características daquelas aprovadas em solo brasileiro. “Isso precisa ser agilizado, pois se for esperar os trâmites normais, vamos conseguir importar esse milho quando não precisar mais”, finaliza.
VEJA TAMBÉM
Fórum discute o Programa de Erradicação da Febre Aftosa
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na última quinta-feira (10), do 6º Fórum Estadual do Programa Nacional de Erradicação da Febre –
Leia MaisOvos: com oferta e demanda ajustadas, preços seguem estáveis
Os preços dos ovos comerciais permaneceram praticamente estáveis nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse cenário vem sendo observado há três –
Leia MaisFrango: demanda aquecida eleva preços; Exportações recuam
O início de mês e o aquecimento na demanda – de modo geral, por conta do recebimento dos salários por parte da população – fizeram –
Leia MaisBoi: China pressiona valor pago pela carne brasileira
A China, maior destino externo da carne bovina brasileira, vem pressionando os valores pagos pela carne. De acordo com dados da Secex, em janeiro, a –
Leia MaisSuínos: exportações registram queda em outubro; O mercado interno está lento
Os embarques brasileiros de carne suína (considerando-se produtos in natura e industrializados) recuaram em outubro. A Secex aponta que as exportações somaram 97,2 mil toneladas –
Leia MaisOvos: bloqueios de rodovias atrapalham entregas; preços seguem estáveis
Bloqueios realizados por manifestantes em diversos pontos de rodovias do Brasil atrapalharam a comercialização de ovos em parte das regiões do País na última semana, –
Leia MaisCarne bovina: exportações da Argentina caem 3,9% em setembro
Em setembro, o volume exportado de carne bovina na Argentina foi equivalente a 55,6 mil toneladas de peso do produto (79,5 mil toneladas de carne –
Leia MaisBoi: exportação segue elevada, mas preço interno cai
As exportações brasileiras de carne bovina in natura vêm se sustentando em patamares elevados ao longo deste ano. Depois de o volume embarcado ter ficado –
Leia MaisLeite: com paralisações perecibilidade preocupa
Os bloqueios em rodovias têm impedido fluxos comerciais e, para o setor do leite, a preocupação é acentuada por conta da perecibilidade do leite cru, –
Leia MaisFrango: protestos deixam setor avícola em alerta
De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, apesar de os bloqueios promovidos por manifestantes em diversos pontos de rodovias do Brasil nos últimos dias atrapalharem –
Leia Mais