A Semana Santa é o período de maior comercialização de peixes no Rio Grande do Sul e, para este ano, a expectativa gira em torno de 3.030 toneladas de pescado, apresentado de diversas formas aos consumidores, como pescado inteiro, eviscerado, filetado, cortado em postas, fresco, resfriado ou congelado. Estima-se que esta quantidade represente de 20 a 25% da produção.
De acordo com levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em 442 dos 497 municípios gaúchos, o preço médio de comercialização será de R$ 23,00 e a expectativa é que a Semana movimente em torno de R$ 70 milhões no Estado.
Serão 258 locais de feiras, que com suas repetições deverão representar 902 dias de trabalho. Também serão 2.231 propriedades rurais que realizarão despesca e comercialização nas chamadas “Feiras na Taipa”, além de 1.528 pescadores que comercializarão seu pescado (de captura) em suas residências. “Somando todos esses eventos, chegamos a um total de 6.408 situações que estarão abastecendo os consumidores gaúchos”, estima o extensionista e zootecnista da Emater/RS-Ascar, João Alfredo Sampaio, responsável pelo levantamento das expectativas de comercialização de pescados.
Entre as diversas espécies de pescado, as com maior expectativa de comercialização são carpa capim inteira, tilápia filé, tilápia inteira, carpa capim eviscerada, carpa prateada inteira, carpa húngara comum/inteira, carpa cabeça grande inteira e camarão.