Safra de grãos na Argentina deve totalizar 127,5 mi de toneladas em 2020/21
A produção de grãos da Argentina está estimada em 127,5 milhões de toneladas em 2020/21. Segundo a Bolsa de Cereais de Rosário, o volume é o terceiro maior da história do país. O milho é o principal grão produzido, com 50 milhões de toneladas. A safra de soja é estimada em 45 milhões de toneladas.
Conforme a Bolsa, a queda foi motivada pelas quebras nas principais culturas, uma vez que a área tem crescido nos últimos anos, atingindo, nesta temporada, o recorde de 38,7 milhões de hectares. O maior aumento aconteceu no sorgo, que cresceu 430 mil hectares e chegou a 950 mil hectares. A maior queda aconteceu no trigo, que caiu 300 mil hectares ano a ano, devido a problemas climáticos. A principal queda na produtividade foi a da soja, o que fez com que a produção da oleaginosa caísse mais de 5 milhões de toneladas.
- Tendência é de queda para os preços das commodities agrícolas, aponta FAO
- Soja: sem negócios em Chicago, vendas travam no Brasil
As exportações de grãos e subprodutos em 20/21 devem totalizar 93,4 milhões de toneladas, o que equivale a 73,25% da produção. Desse total exportado, 56,8 milhões devem ser de grãos, cereais, e oleaginosas, enquanto 36,6 milhões de toneladas devem ser de produtos industriais derivados do processamento. Sendo assim, 39% das exportações de grãos da Argentina têm algum grau de processamento industrial. Esse valor vem caindo em relação os picos registrados em 2013, principalmente devido à maior exportação de milho e trigo.
Por outro lado, a expectativa é de que 39,9 milhões de toneladas de grãos e subprodutos sejam destinados ao consumo interno. Desse total, estima-se que 21,1 milhões de toneladas de grãos acabarão sendo consumidos no campo, sem passar pelo circuito comercial. Neste consumo “no campo”, estima-se a produção de sementes, do grão que se destina ao consumo animal, balanceado e o consumo das fábricas para expulsão de oleaginosas.
O restante do consumo doméstico, 18,8 milhões de toneladas, é estimado como “origem industrial”. Considera-se consumo de origem industrial a produção de grãos beneficiados que não são exportados. Dentro deste grupo está o consumo interno de origem industrial que vem da “indústria do óleo”, 4,2 milhões de toneladas (farinha de soja e óleo que vêm de grandes fábricas por método de extração, biodiesel, glicerina, lectina e outros subprodutos) e 14,7 milhões de toneladas de moinhos, balanceada e outras, entre as quais está a produção de malte, farinha de trigo e tanto a seco quanto a úmida e a produção de etanol a partir do milho.
VEJA TAMBÉM
China tem primeiro caso no mundo de gripe aviária H10N3 em humanos
Autoridades sanitárias chinesas informaram nesta terça-feira, 1º, a detecção do primeiro caso no mundo de gripe aviária H10N3 em humanos. Em nota, a Comissão Nacional –
Leia MaisBoi produzido a pasto começa a faltar e dificulta escalas de abate
O boi gordo produzido a pasto começa a ficar mais escasso nas praças, de acordo com a Agrifatto. Alguns frigoríficos do país, começam a encontrar –
Leia MaisAftosa: governo prorroga primeira etapa da campanha de vacinação em 14 estados
O governo prorrogou a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em 14 estados e no Distrito Federal, informou o Ministério da –
Leia MaisCarne de frango: Argentina retoma exportação para União Europeia
A União Europeia confirmou o levantamento da auto-suspensão da exportação de carne de aves que a Argentina impôs entre 13 de março e 31 de –
Leia MaisMaranhão deve liderar produção de milho no Norte/Nordeste em 2020/21
O estado do Maranhão deverá liderar a produção de milho entre os estados das regiões Norte e Nordeste na temporada 2020/21, com 2,755 milhões de –
Leia MaisTermina hoje prazo para envio da Declaração do Imposto de Renda
Termina nesta segunda-feira, 31, às 23h59, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2021, ano-base 2020. Após o prazo, –
Leia MaisLivre de aftosa, Paraná pode acessar mercados que pagam até 50% mais
O reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação coloca o Paraná em um outro patamar, que permite acessar mercados que pagam mais –
Leia MaisArroba do boi gordo retoma alta em algumas regiões
O mercado físico do boi gordo encerrou a semana passada com alta no preço da arroba em algumas regiões do país, segundo a Agrifatto. Em –
Leia MaisMilho: perdas na safrinha podem chegar a 20% em Campo Mourão (PR)
A safrinha de milho de Campo Mourão, no noroeste do Paraná, deve ter perdas de produtividade entre 15 e 20% devido à falta de chuvas –
Leia Mais