Safra de milho em MT deve ser 2% menor em 2020/21, diz Imea
O levantamento feito pelo Imea no mês de maio, trouxe atualização na produtividade aguardada para a safra 20/21 e consequentemente ajuste na produção de milho esperada em Mato Grosso. A área de milho no estado foi mantida em 5,69 milhões de hectares, avanço de 4,94% em relação à safra passada, pautada pelos preços atrativos e a forte demanda pelo cereal, sendo considerada a maior área da série histórica do Instituto.
Em relação a produtividade, as poucas chuvas durante o mês de maio não foram suficientes para repor o déficit hídrico em grande parte das regiões do estado. Com o atraso na semeadura, que empurrou mais de 40% das áreas para fora da janela ideal, as áreas semeadas depois da segunda quinzena de março que já vinham enfrentando dificuldades no desenvolvimento do cereal tiveram a situação ainda mais agravada, dado que estas áreas ainda estão na fase de enchimento de grão – período que a planta necessita de água disponível no solo para completar seu ciclo de desenvolvimento.
Diante das dificuldades nestas áreas, a produtividade no estado foi reajustada para 93,80 sc/ha, recuo de 7,51% em ralação ao último relatório e 13,96 ante ao registrado na última temporada.
Com relação as regiões, a nordeste e sudeste foram afetadas diretamente pelo baixo índice pluviométrico no último mês, já que as chuvas neste período final de desenvolvimento do grão não foram suficientes para compensar o déficit hídrico nas regiões. Assim, as regiões apresentaram as maiores quedas no estado, com redução de 8,53% e 8,40%, respectivamente, nos rendimentos ante ao relatório passado. No mesmo sentindo, a região com maior produção no estado (médio-norte) apresentou queda de 7,45% no rendimento esperado ante o relatório e redução de 14,29% se comparada a safra 19/20.
Por fim, com a manutenção da área e o ajuste na produtividade esperada para o estado, a produção do cereal passa a ser estimada em 32 milhões de toneladas, redução de 2,38% em relação à safra 19/20.
Por Agência Safras
VEJA TAMBÉM
Carne de frango ganha competitividade frente à bovina
O mercado de proteína apresentou forte valorização na média de preços das carnes de frango, bovina e suína em junho em comparação com o mês –
Leia MaisBoi gordo segue com preços firmes e valor da carcaça casada sobe
A queda de braços entre produtores e frigoríficos seguem ditando o ritmo dos negócios no mercado físico do boi gordo, segundo análise da Agrifatto. Com –
Leia MaisQueda nos preços dos grãos alivia situação de suinocultor
Neste mês de junho, enquanto os preços do suíno vivo registram forte aumento, os valores dos principais insumos da alimentação, o milho e o farelo –
Leia MaisBoi gordo: cai diferença entre valores da arroba e da carne no atacado
A diferença de preço do boi gordo e da carcaça casada bovina está em R$ 9,01 por arroba para o mês de junho, valor abaixo –
Leia MaisChina deve diminuir importações de carne suína do Brasil, diz analista
As importações de carne suína do Brasil pela China devem desacelerar nos próximos meses, de acordo com o Rabobank. Para entender o que deve levar –
Leia MaisMarfrig anuncia construção de unidade frigorífica no Paraguai
A Marfrig comprou um terreno para a construção de uma unidade frigorífica na cidade Yby Yaú, no Departamento de Concepción, no Paraguai. O movimento marca –
Leia MaisCalendário de provas do cavalo crioulo é adaptado para integrar a Expointer
A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) ajustou a agenda de seletivas previstas para o segundo semestre, em razão da definição das datas –
Leia MaisBoi: oferta segue restrita e impede queda nos preços
O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quarta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado volta a –
Leia MaisCarne bovina: produtores argentinos afirmam que exportações ficarão restritas a 50%
O anúncio da retomada das exportações de carne bovina da Argentina, na verdade, representa uma restrição de 50% às vendas externas no país. A afirmação –
Leia MaisConsumo de proteína animal está presente em 98% dos lares brasileiros
O consumo de proteína animal no Brasil está presente em 98,5% dos lares. O ovo é o principal destaque, com 96% de presença, seguido pela –
Leia Mais