Setor de carnes da Argentina tem prejuízo de US$ 1 bi após intervenção do governo
A cadeia de bovinos e carnes na Argentina acumulou perdas de US$ 1,084 bilhão, cifra que representa mais de US$ 8 milhões por dia em 135 dias de intervenção do governo local no mercado, segundo o Instituto de Estudos Econômicos da Sociedade Rural Argentina (SRA).
- Carne bovina: restrições na argentina podem impactar mercado global, diz Rabobank
- ‘Crise hídrica e energia mais cara podem reduzir oferta de carnes no país’
Com base em documento intitulado “We All Lost”, a SRA explica que os produtores assumiram o maior valor, com US$ 411 milhões, enquanto as perdas chegaram a US$ 165 milhões para os frigoríficos, e os trabalhadores tiveram uma redução nos salários de US$ 59 milhões. Devido à queda do efeito multiplicador da atividade primária, perderam-se US$ 209 milhões e finalmente US$ 240 milhões em exportações não realizadas.
As indústrias de processamento de carnes perderam receita devido à fraca integração da mídia gerada pela proibição de exportação dos sete cortes e pelo acordo de quantidade e preço firmado entre a indústria e o governo. Os trabalhadores, por sua vez, perderam devido a mudanças de turno e menos horas extras.
Segundo aponta o estudo, em decorrência da postergação das vendas no período, as atividades relacionadas à rede, como abate de animais, comércio atacadista, comércio e prestação de serviços, bancos e agropecuária e comércio varejista, deixaram de gerar atividade econômica. As exportações não realizadas neste período devido ao fechamento parcial ou total chegam a US$ 240 milhões.
A partir de abril, o governo nacional implementou medidas no setor pecuário para combater as taxas de inflação e desvios financeiros, a partir de maiores exigências para exportação de carne bovina, regulamentação do corte obrigatório, fechamento das exportações por 30 dias e cotas por três meses.
VEJA TAMBÉM
Rondônia deve ser reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deve reconhecer nesta semana alguns estados como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. São eles: Acre, Paraná, –
Leia MaisMilho: 80% da safrinha no MT está entre floração e enchimento de grãos
A semeadura da safra 2020/21 do milho foi marcada pelo maior atraso registrado na série histórica do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) Esse atraso, –
Leia MaisBoi gordo volta aos R$ 310 com restrição de oferta, diz consultoria
O mercado físico de boi gordo registrou preços mais altos na maioria das regiões de produção e comercialização do país nesta terça-feira. Segundo o analista –
Leia MaisCusto de produção do milho sobe 1,39% em Mato Grosso
Na última semana o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a 4ª estimativa para o custo de produção de milho de alta tecnologia na –
Leia MaisAftosa: menos da metade dos pecuaristas de SP comprovou vacinação do rebanho
Menos da metade das propriedades rurais do estado de São Paulo cadastradas comprovou a vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa, faltando uma semana –
Leia MaisMilho: plantio da 2ª safra avança, mas condição das lavouras piora no PR
O plantio da 2ª safra de milho segue em 99% da área no Paraná. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), por conta da severa –
Leia MaisCarne bovina: utilização de indústrias sobe em Mato Grosso em abril
Com a alta de 2,68% na quantidade de bovinos abatidos em Mato Grosso no mês de abril de 2021, a utilização total das indústrias também –
Leia MaisLácteos: valorização da matéria-prima mantém preços dos derivados em alta
Os preços dos derivados lácteos comercializados no atacado de São Paulo apresentaram alta pelo segundo mês consecutivo, devido à valorização da matéria-prima, de acordo com –
Leia MaisEmbrapa usa fungo em pastagem para controlar carrapato
Uma abordagem inédita obteve sucesso no controle do carrapato-do-boi (Rhipicephalus microplus), importante parasita de bovinos de corte e de leite. Em vez de somente aplicar –
Leia MaisBoi gordo: mercado físico segue travado, mas firme nos R$ 310 por arroba em SP
O mercado físico do boi gordo segue travado, mas firme nos R$ 310 por arroba em São Paulo, com expectativas de altas em um futuro –
Leia Mais