O mês de junho está sendo de lenta retomada do fôlego dos suinocultores, com recuo do preço do milho e do farelo de soja e recente recuperação do preço pago pelo suíno, permitindo que se projetem margens positivas, ainda que pequenas na maioria das praças. A análise é da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).
- Consumo de proteína animal está presente em 98% dos lares brasileiros
- Preço do suíno sobe no início de junho com oferta limitada
Com frango em alta, apresentando preços nominais recordes e, a diferença (spread) entre o kg da carcaça suína e o frango (kg resfriado) no atacado de São Paulo que, historicamente oscila entre 60 e 80%, mas no final de maio chegou a se aproximar de 30% durante alguns dias, fechando o mês com 41,2%, era visto como uma distorção que não poderia perdurar por muito tempo.
Segundo avaliação da entidade, ou o frango cairia de preço ou o suíno reagiria. Para alento dos suinocultores a segunda opção tem se concretizado e a carcaça suína no final da terceira semana de junho ultrapassou os R$ 11,00 por quilo. Apesar desta recuperação do preço da carcaça, que refletiu no aumento do valor pago ao produtor, não há motivo para euforia, pois a volatilidade do mercado está muito alta.