Segundo dados do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, os preços da carne, do leitão e do suíno vivo estão derretendo no interior da China. Para a Consultoria de Safras & Mercado, tal cenário leva a dedução de que o rebanho, a produção e o abastecimento local avançam com força, o que pode levar a um quadro de desaceleração das importações a partir do segundo semestre.
- Suínos: produtor tem prejuízo de R$ 2,50/kg: “Governo precisa intervir”
- Livre de aftosa, Paraná pode acessar mercados que pagam até 50% mais
De acordo com o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, o preço médio do suíno vivo negociado no interior do país fechou a segunda semana de junho em 16,24 yuans, queda de 53,33% em relação ao fechamento de 2020. Já a carne suína recuou 46,23% no período, posicionado em 27,77 yuans. O quilo do leitão ficou em média a 58,32 yuans na segunda semana de junho, declínio de 31,34% ao fechamento de 2020.
Na bolsa de Dalian, os futuros do suíno vivo também apresentam um forte movimento de queda, com agentes precificando o avanço do plantel chinês. Em relação ao pico da cotação registrada em fevereiro, quando surgiram especulações em torno do ressurgimento da peste suína africana (PSA) na China, o contrato setembro já recuou 35,4%. No pregão desta quarta-feira, o contrato setembro fechou em 18.970 yuans/tonelada.