Suínos: vendas externas têm leve queda, mas continuam em patamar elevado
Depois de terem atingido recorde em junho, as exportações brasileiras de carne suína in natura recuaram um pouco em julho. No entanto, apesar da queda mensal, o volume embarcado ainda seguiu como um dos maiores da série histórica da Secex, somando 92,8 mil toneladas, 5% menor que o de junho, mas 2,9% acima do registrado em jul/20.
Trata-se, também, do terceiro maior volume exportado em 2021, atrás somente do de março (96,8 mil toneladas) e do recorde de junho (97,8 mil toneladas). De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os embarques em bom desempenho ajudaram a aquecer a liquidez no mercado doméstico, principalmente do animal vivo, para o qual a firme demanda da indústria manteve os preços em leve tendência de alta na maioria das regiões acompanhadas.
Já no mercado da carne, a baixa procura na última semana de julho e o leve recuo no preço da carne bovina pressionaram as cotações dos cortes suínos. Agentes do setor consultados pelo Cepea têm expectativas de que a tendência de queda nos valores seja interrompida nesta semana, fundamentados no possível aquecimento das vendas neste início de mês e também na proximidade do Dia dos Pais.
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