Ir para o conteúdo
23 de novembro de 2021 às 15h38

Carne bovina: Tereza Cristina espera fim do embargo chinês em dezembro

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse, nesta terça, 23, que a decisão das autoridades alfandegárias da China de liberar a entrada no país de carne bovina brasileira que tenha recebido o aval sanitário chinês antes de 4 de setembro é o “primeiro passo” para a retomada integral das exportações do produto brasileiro.

“O próximo passo é liberarmos a suspensão da carne brasileira daqui para frente. Então, estamos em andamento neste processo e eu espero que isto aconteça ainda no próximo mês”, declarou Tereza a jornalistas que a aguardavam na entrada do ministério, em Brasília.

Mais cedo, a China anunciou que aceitará os pedidos de importação da carne bovina brasileira que tenham obtido os necessários certificados sanitários antes de 4 de setembro. A decisão permite que parte da carga retida em portos chineses devido à suspeita, já descartada, de contaminação do produto comece a ser liberadas pela alfândega.

O Brasil suspendeu suas exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro, após detectar dois casos atípicos de doença da vaca louca. Os casos foram considerados “atípicos” por serem de um tipo espontâneo da doença, não transmitido no rebanho.

De acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), casos “atípicos” não oferecem riscos à saúde humana e animal e, em geral, são detectados em bovinos mais velhos. Ainda assim, o produto que importadores chineses já tinham adquirido e que já estava embarcado, a caminho da China, continuou sendo exportado, ficando retido na alfândega chinesa.

“Foram casos atípicos. Tanto é que a autoridade mundial [a OIE] concluiu o caso rapidamente, liberando o Brasil. Todos os países-membros da OIE liberaram a carne brasileira, com exceção da China, que tem um protocolo diferente, razão pela qual o Brasil teve que suspender suas exportações. Mas só a China teve este problema, que está sendo superado”, comentou a ministra, garantindo não haver motivos para os consumidores brasileiros ou internacionais se preocuparem.

“[A decisão chinesa é fruto de] um processo técnico que caminhou passo a passo”, acrescentou Tereza Cristina ao admitir que as negociações demoraram mais que ela esperava inicialmente. “Mas isto já alivia um pouco os exportadores brasileiros, pois havia muitos contêineres que já estavam embarcados, em alto-mar, ou já em alguns portos da própria China [quando o país decidiu interromper as importações]”, comentou a ministra, alegando que a situação gerou contratempos e prejuízos à pecuária brasileira, mas que o setor produtivo foi capaz de encontrar alternativas.

“Não temos este prejuízo [calculado], mas houve sim um prejuízo. O [preço da] arroba caiu e muitas indústrias tiveram que dar férias [para seus funcionários]. Realmente, houve um prejuízo inicial, mas, agora, a arroba do boi já voltou a subir, pois houve aberturas [para outros mercados]. O setor se movimentou rapidamente e passou a exportar [mais, para outros destinos]. As plantas [industriais] que estavam habilitadas a exportar para os EUA, por exemplo, exportaram mais – motivando uma reação [contrária] dos produtores norte-americanos”, disse.

A ministrou acrescentou que a Rússia anunciou uma nova cota global de importações. “Não é uma cota só para o Brasil, mas a qual o país poderá ter acesso e, com certeza, será um acesso grande, pois somos um grande exportador e já temos plantas [industriais] habilitadas [para vender para a Rússia]. Então, o setor mostrou que é forte e vai continuar exportando”, concluiu a ministra.

07/06/2021 às 17h40

Em nova alta, boi gordo é negociado por R$ 318 em São Paulo

O mercado físico de boi gordo registrou preços predominantemente mais altos nesta segunda-feira, 7. “Tanto frigoríficos quanto pecuaristas atuam de maneira cautelosa no mercado, avaliando –

Leia Mais
07/06/2021 às 13h32

Próxima edição do Salão Internacional de Avicultura será realizada em agosto de 2022

O Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS) já tem nova data programada para a sua próxima edição: acontecerá nos dias 9 e 11 de –

Leia Mais
07/06/2021 às 08h33

Oferta restrita mantém boi gordo em patamares elevados

O mercado físico do boi gordo encerra a semana com a arroba sendo cotada na casa dos R$ 315, de acordo com a Agrifatto. A –

Leia Mais
06/06/2021 às 10h04

Fraca demanda pressiona preço da carne bovina, diz Cepea

Depois de operarem no encerramento de abril nas máximas nominais da série do Cepea, os preços da carne bovina recuaram ao longo de maio no –

Leia Mais
05/06/2021 às 18h01

Carne de frango volta a se valorizar neste começo de junho

A carne de frango voltou a se valorizar neste início de mês, especialmente nas praças do Sudeste. Segundo pesquisadores do Cepea, os recentes avanços tentam –

Leia Mais
04/06/2021 às 20h00

Leite: abertura de mercado para o México terá ganhos no longo prazo, diz analista

Nesta semana o ministério da Agricultura anunciou a aprovação de requisitos sanitários para iniciar a exportação de leite e produtos lácteos para o México. Para –

Leia Mais
04/06/2021 às 17h42

Boi estabiliza nesta sexta, mas arroba segue em patamares elevados

O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos nesta sexta-feira, 4. “O quadro geral ainda aponta para oferta restrita em grande parte do país. –

Leia Mais
04/06/2021 às 09h01

Boi: contrato para outubro chega a R$ 336,55

O mercado físico de boi gordo paulista segue sendo testado, com preços firmes e produtores aumentando as pedidas, os negócios acontecem próximo dos R$ 312 –

Leia Mais
04/06/2021 às 06h02

MS aumenta exportações de lácteos em 188% no mês de abril

Além da alta de 28% no preço do leite pago ao produtor de Mato Grosso do Sul, outro destaque foram as exportações do setor. Em abril –

Leia Mais
03/06/2021 às 20h02

Leite: preço pago produtor cresce 28% em Mato Grosso do Sul

O preço do litro de leite pago ao produtor rural de Mato Grosso do Sul, no período de doze meses, apresentou expressivo aumento de 28%, –

Leia Mais