Após pronunciamento da contaminação na América com Peste Suína Africana (PSA), auditores fiscais federais agropecuários (affas) foram convocados pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) para uma força-tarefa nos aeroportos brasileiros. Já que a doença foi diagnosticada na República Dominicana, que tem voos com escala nos principais aeroportos do país. A instrução é inspecionar 100% das bagagens provenientes do país, com chegada nos aeroportos de Guarulhos, Galeão, Confins, Porto Alegre e Brasília. As ações de reforço à vigilância sanitária nos cinco aeroportos estão previstas inicialmente, para durar oito meses.
Nesta última quarta-feira (4), uma reunião por videoconferência com os representantes do Plano Nacional de Sanidade Suídea (PNSS), em cada unidade da federação, atualizou a situação da PSA na República Dominicana para reforçar procedimentos a serem adotados em cada unidade, além de intensificar as atividades de vigilância e prevenção para a PSA, segundo informa Geraldo Marcos de Moraes, diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa. A força-tarefa faz parte do PNSS, inclui ainda a vigilância realizada para PSC (Peste Suína Clássica), na zona livre da doença e será ampliada para PSA (Peste Suína Africana) e PRRS (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos).
Segundo o diretor, serão 30 a 40 affas atuando na gestão do Plano. Cada órgão estadual de sanidade agropecuária já conta com um médico veterinário oficial representante do Plano e responsável pela coordenação estadual da sanidade Suídea.
Os affas têm papel essencial na gestão e coordenação do PNSS, uma vez que cada unidade federativa acompanhará e supervisionará as atividades realizadas pelos órgãos estaduais de Sanidade Agropecuária, conforme preconizado no Plano Integrado de Vigilância, segundo destaca Newton Nascentes Galvão, affa que é médico veterinário, da Divisão de Sanidade dos Suídeos (DISS/CAT/CGSA/DSA/DAS), do Mapa.