Mais uma vez a tecnologia a favor da sustentabilidade no agro mostra que o processo de rastreabilidade da carne suína, além de garantir o controle de qualidade na produção de alimentos, afirma que os dados obtidos podem ir muito além. Ao gerar informações precisas e em abundância, a ferramenta tem se mostrado uma aliada da gestão, gerando melhores resultados e rentabilidade.
O RPF Group investiu na instalação de um processo de rastreabilidade codificando todo o processo de produção, desenvolvido pelo próprio setor de tecnologia da empresa há cerca de seis anos e vem, constantemente, aprimorando seus processos.
O gerente de fomento de suínos do grupo, Daniel Piacentini Metz, menciona que a rastreabilidade, além de dar segurança na qualidade do produto ofertado, é um instrumento importante para o planejamento e gestão. Cada animal recebe, ao nascer, a chamada mossa, que é aplicada na orelha, e cada produtor integrado tem uma mossa própria para seus animais. As identificações mudam de acordo com as fases. Nas granjas de matrizes têm brincos; quando chegam para o abate, por exemplo, recebem uma tatuagem de acordo com o lote; e após abatidos, um bracelete na carcaça.
“Com a rastreabilidade sabemos tudo o que acontece com cada animal, desde o nascimento até chegar ao consumidor final. Sabemos como foi o parto, quanto tempo foi amamentado, que ração usou, se foi medicado e que tipo de medicamento usou”, exemplifica Metz. Com os dados em mãos, fica mais simples fazer os ajustes necessários, visando o aumento da produtividade e qualidade.