PROJEÇÃO

Boi gordo: cenário de preços acomodados deve mudar no início de outubro

Demanda por carne bovina no mercado interno também pode melhorar na primeira quinzena do próximo mês, diz Safras

Por Agência Safras
30 de setembro de 2020 às 17h14
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Foto: Lorran Lima/Idaf

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços acomodados nas principais regiões produtoras do país. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a oferta
de animais terminados permanece restrita em grande parte do Brasil, enquanto os frigoríficos continuam operando com escalas de abate curtas, posicionadas entre dois e quatro dias úteis.

“Em relação à demanda de carne bovina, a expectativa é de melhora no consumo doméstico durante a primeira quinzena de outubro, com a entrada dos salários na economia impulsionando a reposição entre as cadeias. Além disso, as exportações permanecem em bom nível, com a China absorvendo grandes quantidades de proteína animal brasileira”, assinala.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 254 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 252, a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação chegou a R$ 250, a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 242. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 236 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina tiveram leve alta em alguns cortes. Conforme Iglesias, os reajustes deverão se intensificar na primeira quinzena de outubro.

Com isso, a ponta de agulha passou de R$ 14,20 para R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro seguiu em R$
18 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,49%, sendo negociado a R$ 5,6390 para venda e a R$ 5,6370 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5150 e a máxima de R$ 5,6760.