GENÉTICA

Genética: o mercado de sêmen que vendeu quase 20 milhões de doses em 2020

Sêmen bovino de má qualidade, não tem a mesma eficácia na garantia de uma boa reprodução genética. A alimentação certa no período de recria é a melhor aposta para sêmen bovino com alto teor de qualidade.

Por Janaína Barros
19 de janeiro de 2021 às 18h00

Para garantir um sêmen bovino de qualidade, as regras vão muito além da genética. Todo o universo que envolve o animal, precisa ser levado em conta. Principalmente quando ele está em fase de cria e recria, que é nesse momento em que os órgãos reprodutores estão sendo formados. 

De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o Brasil comercializou em média mais de 20 milhões de doses de sêmen em 2020, o que valorizou o rebanho nacional e difundiu mais a técnica. As vendas de sêmen de gado de corte aumentaram só no primeiro semestre do ano 60% a mais, em comparação  ao mesmo período do ano passado.

Nesse período em que os animais entram na puberdade, é que a alimentação deve ser controlada e balanceada, principalmente com nutrientes necessários durante a desmama.  Aqui o criador separa qual touro está pronto ou não para a reprodução sexual de acordo com os níveis de produção de sêmen bovino que ele produz. A boa recria garante índices de reprodução melhores para cada touro, o que facilita para o criador na hora da venda de sêmen.

Segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), no fim de dezembro. Ano passado as vendas de sêmen cresceram 30,1% de janeiro a setembro de 2020.

Já que o assunto é sêmen, neste fim de semana, dia 23 de janeiro, a partir das 13 horas, o canal do criador e canal rural, irá transmitir o 50º Leilão de Sêmen Apoio Genética. O Leilão coloca à venda o material genético de mais de 200 mil doses, com opções de reprodutores de corte e leite, entre eles o Badejo FIV Go da raça Nelore Pintado. Você não pode perder.