CONTROLE DE PREÇO
Argentina proíbe exportação de cortes de carne mais consumidos no país
O governo proibiu a exportação dos cortes de carne bovina mais consumidos no país até o fim de 2023, na tentativa de conter a alta dos preços
Com a oficialização do novo esquema de exportação, o governo da Argentina proibiu a exportação dos sete cortes de carne bovina mais consumidos no país até 31 de dezembro de 2023, na tentativa de conter a alta dos preços.
De acordo com o Decreto 911/2021 publicado no Diário da República, a exportação de cortes de bovinos inteiros frescos, resfriados ou congelados está suspensa; meio gado; quartos dianteiros com osso; quarto traseiro com osso; bovinos com osso incompleto; e quartos dianteiros incompletos com osso.
Entretanto, o artigo 2 do mesmo decreto indica que os seguintes cortes preferenciais (frescos, refrigerados ou congelados) serão limitados, até 31 de dezembro de 2023, inclusive, para a sua exportação final para o exterior: assados com ou sem osso; saia; abate; tampa assada; nádega; paleta e vazio.
Segundo o Governo, a medida “foi acordada com as entidades produtoras (e a indústria frigorífica), de forma a dar previsibilidade e confiança à pecuária argentina, garantindo a produção, exportação e consumo dos argentinos, com base nas análises técnicas do setor”.