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Boi: arroba tem nova alta e preços da carne sobem no atacado
A tendência é que haja algum aumento da oferta de confinados no decorrer do mês de outubro, projeta a Safras & Mercado
O mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos nas principais praças de comercialização do país nesta quarta-quarta, 30. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a oferta de animais terminados, prontos para o abate, permanece restrita. A tendência é que haja algum aumento da oferta de confinados no decorrer do mês de outubro, mas não o suficiente para alterar agressivamente a curva de preços.
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“Na semana, os frigoríficos voltaram a operar com escalas de abate encurtadas, entre dois e quatro dias úteis, em média”, destaca.
Enquanto isso, as exportações continuam ocorrendo em volumes expressivos, com a China importando quantidades substanciais da proteína animal brasileira ao longo de todo o ano de 2020.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 257 a arroba, ante R$ 256 na terça. Em Uberaba, Minas Gerais, o valor ficou em R$ 253 a arroba, contra R$ 252 na terça-feira. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços subiram de R$ 251 a arroba, contra R$ 250. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 242 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 240 a arroba, contra R$ 239 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina tiveram forte alta para o corte traseiro. Conforme Iglesias, os reajustes deverão se intensificar na primeira quinzena de outubro, avaliando a entrada dos salários na economia como impulsionador do consumo.
Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro passou de R$ 18,30 o quilo para R$ 19 o quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,42%, sendo negociado a R$ 5,618 para venda e a R$ 5,616 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,602 e a máxima de R$ 5,668. Em setembro, o dólar acumulou alta de 2,56% frente ao real, e valorizou 3,35% no terceiro trimestre.