Abate de bois avança no 2º trimestre de 2025 e ultrapassa 10 milhões de cabeças

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O abate de bois no Brasil ultrapassou a marca de 10 milhões de cabeças entre abril e junho de 2025. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram contabilizados 10,40 milhões de animais abatidos, número 5,4% maior que o registrado nos três primeiros meses do ano e 3,3% acima do mesmo período de 2024.

Essa quantidade gerou 2,63 milhões de toneladas de carcaça bovina, representando crescimento de 6,0% na comparação com o trimestre anterior e de 1,0% frente ao ano passado, segundo levantamento do Canal Rural.

Para o pecuarista, o avanço no abate de bois indica aumento da oferta de carne no mercado, fator que pode impactar diretamente nas negociações e nos preços pagos ao produtor. Monitorar esses indicadores ajuda a definir o momento mais estratégico para comercializar os animais.

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Outros setores do abate e produção animal

Além do crescimento no abate de bois, a pesquisa do IBGE mostra evolução em outros segmentos da produção animal:

• Suínos: 14,87 milhões de cabeças abatidas, alta de 3,8% em relação ao primeiro trimestre e de 1,6% na comparação anual. 
• Frangos: 1,64 bilhão de aves abatidas, com avanço de 1,1% frente ao mesmo período de 2024 e estabilidade na comparação trimestral. 
• Couro: 10,55 milhões de peças inteiras de couro bovino processadas, aumento de 2,6% em relação a 2024, mas queda de 1,9% sobre o trimestre anterior. 
• Ovos: produção de 1,22 bilhão de dúzias, alta de 4,0% na comparação anual e de 1,6% sobre o trimestre anterior. 

Leite cru: recuperação discreta após queda no início de 2025

No 1º trimestre de 2025, a aquisição de leite cru somou 6,48 bilhões de litros, o que representa alta de 3,1% sobre o mesmo período de 2024, mas uma queda de 4,5% em relação ao último trimestre de 2024.

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Já no 2º trimestre de 2025, o volume de leite cru adquirido foi de 6,50 bilhões de litros, o que corresponde a uma leve recuperação de 0,1% sobre o trimestre anterior e um expressivo aumento de 9,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

Esse retorno gradual da aquisição de leite cru indica uma retomada na demanda e oferece pistas valiosas para planejamento de produção e comercialização. Para o pecuarista, é um sinal de que o mercado começa a reagir positivamente após uma oscilação no início do ano.