VACINAÇÃO

FAESP monitora dificuldade do produtor em comprar vacina contra febre aftosa

Imunizante está em falta em muitos pontos e Federação pode solicitar prorrogação da vacinação

Por Redação Canal do Criador
15 de novembro de 2021 às 12h00

No dia 1º de novembro  começou a segunda etapa da campanha de imunização contra a febre aftosa no Estado de São Paulo e vai até o fim deste mês. A FAESP tem recebido informações de sindicatos rurais de que muitos produtores não estão conseguindo adquirir vacinas em razão da falta do produto nos postos de revenda. 

A vacinação é obrigatória para bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. Depois de vacinar o animal, o pecuarista tem de lançar a informação no GEDAVE por meio do seu cadastro. A declaração no sistema deve ser realizada até o dia 7 de dezembro.

A Federação está levantando dados para identificar se são problemas localizados em regiões específicas ou se estão ocorrendo em todo o Estado de São Paulo. O produtor que encontrar dificuldade em adquirir vacinas pode entrar em contato com a FAESP para informar o problema e a localidade da propriedade.

A produção do imunizante é solicitada pelo Ministério de Agricultura à entidade que representa os fabricantes. Essa solicitação já contempla o volume necessário para condução das duas campanhas ao longo do ano. Por isso, em tese, não deveria ocorrer a falta de vacinas. Contudo, em campanhas anteriores, problemas de logística e distribuição acabaram prejudicando o acesso dos produtores rurais à vacina.

A FAESP vai atuar de maneira proativa em favor dos pecuaristas para buscar soluções e, se necessário, vai oficiar a Secretaria da Agricultura e Abastecimento que verifique a ocorrência da falta do imunizante no Estado.

Caso seja identificada dificuldade em cumprir a campanha no tempo estipulado, a Federação pode solicitar dilação de prazo junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). No caso, isso já foi feito em outras ocasiões, como na primeira fase da campanha deste ano – o prazo se encerraria em 31 de maio, mas foi prorrogado para 30 de junho.

“O produtor não pode ser penalizado por não conseguir adquirir a vacina. O último foco de febre aftosa no Estado ocorreu há 26 anos e o sucesso da erradicação da febre aftosa se deve, em grande parte, ao pecuarista, que realizou com eficiência a imunização dos animais durante as campanhas movidas pelos órgãos sanitários”, declara o presidente da FAESP, Fabio Meirelles.

Fonte: FAESP